Morte em Aldeia: corpo não teria sido queimado, aponta perícia

Publicado em 10/07/2018 às 10:30
Foto: Corpo de médico foi encontrado dentro de poço em condomínio de luxo em Aldeia. Foto: Facebook/Reprodução


Profissionais do IML continuam analisando amostras dos restos mortais do médico Denirson Paes. Foto: Facebook/Reprodução Os restos mortais do médico cardiologista Denirson Paes da Silva não teriam sido queimados, como acreditava a Polícia Civil. Análises no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, revelaram que não há indícios de que as partes esquartejadas foram, posteriormente, carbonizadas. A informação foi repassada ao Ronda JC por profissionais envolvidos no exame. A Policia Científica confirmou nesta terça que os restos mortais encontrados no poço de um condomínio de luxo em Aldeia, Camaragibe, são mesmo de Denirson. Em entrevista à TV Jornal, a gestora da Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, já havia informado que tinha certeza de que seria possível, por meio de DNA, comprovar se os restos mortais eram mesmo do médico. O prazo médio é de 15 dias, mas foi antecipado devido às repercussão. INVESTIGAÇÕES Restos mortais de médico foram encontrados num poço em Aldeia. Foto: Polícia Civil/Divulgação A farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes, mulher do médico, e o filho, o engenheiro Danilo Rodrigues Paes, continuam presos temporariamente. Segundo a defesa, que ainda não deu entrada no pedido de liberdade provisória, ambos negaram o crime. Uma das suspeitas da Polícia Civil é de que a esposa do médico não aceitava o pedido de divórcio e havia uma disputa pelo patrimônio da família. Durante coletiva, na semana passada, o chefe da Polícia Civil, Joselito Kerhle, confirmou a forte suspeita de que o homicídio foi premeditado. A informação foi publicada em primeira mão pelo Ronda JC. A polícia revelou também que encontrou manchas de sangue na residência da família, inclusive em um dos banheiros. A casa também teria passado por faxina várias vezes, o que causou mais desconfiança. Os investigadores acreditam que outra pessoa, além de mãe e filho, participou do crime. LEIA TAMBÉM 69% dos homicídios registrados em Pernambuco em 2017 não foram esclarecidos Caso Serrambi: irmãos kombeiros querem indenização do Estado
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