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Covid-19: sem reservar a 2ª dose de vacinas, Saúde muda estratégia e promete acelerar imunização no Brasil

De acordo com o ministro Eduardo Pazuello, vacinas dessa nova remessa serão destinadas à ampliação do grupo prioritário. Pasta também tem expectativa de incluir novos grupos a partir de março

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Cinthya Leite

Publicado em 19/02/2021 às 12:56
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou que o Brasil terá à disposição mais 4,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 entre o fim de fevereiro e o início de março. A informação foi dada em reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), na manhã desta sexta-feira (19), realizada de forma virtual.

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A remessa contará com 2,7 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, produzidas no Brasil, e 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta. De acordo com o ministro, todas as vacinas dessa nova entrega serão destinadas apenas para a aplicação da primeira dose, a fim de acelerar o processo de vacinação no Brasil.

“Neste novo momento da campanha, a vacina do Butantan será aplicada em dose única, com o objetivo de ampliar a vacinação e atender ainda mais brasileiros. Com isso, entramos em março com a expectativa de vacinar novos grupos. Serão disponibilizadas mais 4,7 milhões de doses para Estados e municípios”, disse.

A segunda dose do Butantan será aplicada de 14 a 28 dias após a primeira, conforme orientação do fabricante. A pasta receberá em março mais 21 milhões de vacinas do instituto, que deve garantir a segunda rodada de imunização. Já o imunizante da AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses. O laboratório deve disponibilizar, segundo o MS, no próximo mês, mais 18 milhões de doses produzidas na Fiocruz e importadas.

Além das vacinas, durante a reunião desta sexta-feira (19), Pazuello garantiu aos prefeitos que fará o pagamento dos leitos de terapia intensiva (UTI) Covid-19 de janeiro a março. O encontro também contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, do secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, da coordenadora do PNI, Francieli Fontana, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

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