Historicamente, as mulheres são conhecidas por desempenharem múltiplas jornadas de trabalho e, consequentemente, adotam hábitos que podem ser prejudiciais à saúde, em especial a do coração.
De acordo com um estudo feito pela Sociedade Brasileira do Coração (SBC), as mulheres são o grupo de pessoas que têm as maiores chances de desenvolver cardiopatias, entre elas o infarto.
Só no Brasil, estima-se que a cada 12 minutos uma mulher vem a óbito por conta de uma cardiopatia.
O QUE CAUSA O INFARTO FEMININO
O infarto feminino se dá por uma série de fatores que podem ser evitados através de atitudes comportamentais simples e de maior cuidado.
Embora o risco de aparecimento de uma cardiopatia seja proporcional para ambos os sexos, mulheres tendem a sofrer com o infarto feminino por alguns fatores, entre eles: a busca tardia por avaliações cardíacas.
Além disso, como a dupla jornada de trabalho, situações de estresse recorrente e que tendem a ser normalizadas, tornam-se gatilhos para o infarto feminino.
Fatores físicos - características do coração da mulher
Uma característica que causa grande impacto e contribui para o infarto feminino são as características do coração da mulher, pois ele é relativamente menor em comparação ao do homem.
Em adição, as artérias do coração feminino são mais estreitas, e a frequência cardíaca é mais acelerada, demandando maior esforço para que o órgão possa funcionar.
FATORES DE RISCO DO INFARTO FEMININO
A obesidade, tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas são alguns fatores que podem contribuir para o aumento de casos de infarto feminino.
Contudo, doenças: ovários policísticos, menopausa precoce, disfunções de hipertensão na gravidez, diabetes gestacional e parto prematuro também estão associadas.
Há ainda os fatores de risco subreconhecidos, como violência doméstica, e nas mulheres mais pobres, o analfabetismo e pouco acesso à saúde.
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COMO PREVENIR O INFARTO FEMININO
A prevenção primária e a conscientização são as medidas mais simples para que os casos de infarto feminino possam ser evitados.
Sabe-se que 80% das mortes causadas pelo infarto feminino podem ser remediadas quando as mulheres buscam por exames de rotina.