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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe
COVID NA CHINA

NOVA ONDA DE COVID NA CHINA: EUA pedem que China compartilhe informação sobre surto de covid

Milhões de idosos não estão completamente vacinados na China, e os crematórios, em algumas regiões do país, estão sobrecarregados

Cadastrado por

Cinthya Leite

Publicado em 22/12/2022 às 18:08 | Atualizado em 22/12/2022 às 18:11
Foto mostra um paciente com covid-19 em uma maca na ala de emergência do Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Medicina de Chongqing, na cidade de Chongqing, no sudoeste da China, em 22 de dezembro de 2022 - NOEL CELIS/AFP

COM INFORMAÇÕES DA AFP

Nesta quinta-feira (22), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, solicitou que a China compartilhe informação sobre o surto de covid-19 registrado no país e reforçou a oferta de compartilhar vacinas americanas.

"É muito importante que todos os países, inclusive a China, se concentrem em que as pessoas se vacinem, que os testes e o tratamento estejam disponíveis", informou Blinken em coletiva de imprensa.

"E o mais importante: que compartilhem informação com o mundo sobre o que estão vivenciando porque tem implicações não só para a China, mas para o mundo inteiro."

Blinken disse que a China, adversária frequente dos Estados Unidos, não pediu ajuda.

Pequim promoveu as exportações de vacinas locais, que especialistas internacionais em saúde consideram menos eficazes do que as fabricadas nos Estados Unidos.

"Estamos completamente preparados para dar assistência a qualquer um que solicite e acredite que possa ser útil", disse Blinken.

O secretário de Estado americano, que planeja uma visita a Pequim no começo de 2023, disse que o interesse dos Estados Unidos em conter o surto de covid na China é tanto humanitário quanto egoísta.

"A cada vez que o vírus se propaga ou circula, existe a possibilidade de que uma nova variante se desenvolva, e essa variante se propague ainda mais. Vem e nos atinge, ou atinge outros países", lembrou.

"E, como temos visto, há implicações claras para a economia global", destacou em alusão às políticas anticovid na China, a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos.

CHINA COVID ZERO 

A China, onde a covid-19 foi detectada pela primeira vez há três anos, tinha anunciado uma política de covid zero, que incluía restrições estritas.

CHINA COVID CASOS HOJE

Mas a China mudou abruptamente de rumo no começo deste mês, depois de protestos crescentes da população.

Milhões de idosos não estão completamente vacinados na China, e os crematórios, em algumas regiões do país, estão sobrecarregados

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