Vacina de ALTA DOSE contra a GRIPE é lançada no Brasil; conheça a EFLUELDA e veja quem pode tomar

A nova vacina será comercializada, nas clínicas privadas de vacinação do Brasil, a partir do mês de abril
Cinthya Leite
Publicado em 07/03/2023 às 12:12
Efluelda foi desenvolvida para oferecer maior proteção aos idosos contra a gripe e suas graves complicações Foto: IKAMAHÃ/ARQUIVO SESAU


A Sanofi lança, no Brasil, a primeira vacina quadrivalente de alta dose do Brasil: a Efluelda.

Efluelda foi desenvolvida para oferecer maior proteção aos idosos contra a gripe e suas graves complicações.

Com indicação para a prevenção da doença causada por cepas de influenza A e B em pessoas a partir dos 60 anos de idade, a vacina de alta dose contra gripe apresenta quatro vezes mais antígeno (componente ativo).

VACINA GRIPE 2023

Em comparação à vacina de dose padrão, Efluelda fornece resposta imune superior contra os casos de gripe na população idosa, bem como apresenta benefícios contra as graves complicações da doença

A nova vacina será comercializada, nas clínicas privadas de vacinação do Brasil, a partir do mês de abril.

Efluelda, a vacina de alta dose contra gripe para os idosos, foi aprovada pela primeira vez em formulação trivalente nos Estados Unidos em 2009. 

Chega agora ao Brasil com um histórico de dados de eficácia.

Em um estudo clínico randomizado com cerca de 32 mil pessoas com mais de 65 anos nos Estados Unidos e Canadá, ao longo de duas estações de inverno, Efluelda (vacina de alta dose contra a gripe) demonstrou eficácia relativa de 24,2%, quando comparada com a vacina de dose padrão na proteção de idosos contra a doença. 

Já em uma meta-análise que avaliou dados colhidos ao longo de 10 temporadas de gripe, incluindo 22 milhões de indivíduos recebendo a vacina de alta dose contra a gripe e 12 milhões usando a vacina padrão, a vacina de alta dose provou oferecer benefícios de proteção além da gripe.

Com isso, reduziram-se complicações sérias relacionadas à doença, em comparação com a dose padrão. Entre essas complicações, estão a redução de 27% na hospitalização por pneumonia e a redução de 18% nas internações por eventos cardiorrespiratórios

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