Entidades municipais estão preocupadas com a liberação do piso salarial da enfermagem.
Associações afirmam que está faltando uma diretriz orçamentária para auxiliar o pagamento de despesas do piso salarial.
A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT) denunciou a organização dos recursos.
PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM É INVIÁVEL, AFIRMA ASSOCIAÇÃO
A prefeita afirmou que a importância de enfermeiros, técnicos e auxiliares é reconhecida, principalmente no âmbito da covid-19, mas a preocupação com o dinheiro é grande. Segundo ela, mesmo com a aprovação do PLN 5/23 no Congresso Nacional, o pagamento do piso salarial da enfermagem ainda é inviável.
"Não é falta de vontade e nem de interesse. A verba é insuficiente. Nossas necessidades aumentam, mas os recursos, não", declarou.
LULA ASSINOU PLN para pagar PISO da ENFERMAGEM
PISO DA ENFERMAGEM PODE GERAR CUSTO BILIONÁRIO
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o piso salarial da enfermagem pode gerar um custo de R$ 10,5 bilhões no orçamento apenas em seu primeiro ano.
Conrado afirmou que a divisão dos recursos privilegia os repasses para os governos estaduais ao invés dos municipais. Por isso, há dificuldades para implementar um orçamento robusto e organizado para garantir a implementação do piso da enfermagem.