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SAÚDE

O que é diabetes insipidus? Saiba o que fazer após o diagnóstico

Entenda o que é diabete insípido e suas diferenças para o diabetes mellitus

Cadastrado por

Flávio Oliveira

Publicado em 12/01/2024 às 10:27
Um estudo publicado, em 2021, por pesquisadores da Fiocruz, no Cadernos de Saúde Pública, mostrou que a prevalência de diabetes no Brasil é de 9,4% - REPRODUÇÃO

A deficiência de argininavasopressina (diabetes insipidus central) consiste na ausência do hormônio vasopressina (hormônio antidiurético), o que causa uma produção excessiva de urina muito diluída.

A vasopressina, inicialmente denominada hormônio antidiurético, é produzida no hipotálamo (uma região cerebral acima da hipófise) e liberada pelo lobo posterior da hipófise. Este hormônio regula a quantidade de água no corpo, enviando sinais aos rins para reduzir a produção de urina.

Quando a insulina é escassa, duas condições ocorrem simultaneamente: os níveis de açúcar no sangue aumentam, e as células enfrentam escassez de energia. Nesse cenário, o corpo começa a utilizar as reservas de gordura para gerar energia, resultando na formação de cetonas. Essas cetonas, substâncias ácidas, desequilibram o pH sanguíneo, podendo levar a complicações graves, como coma e até morte.

CAUSAS

Ela pode originar-se de várias causas, incluindo tumor cerebral, lesão cerebral, intervenção cirúrgica cerebral, tuberculose e algumas formas de outras doenças.

Além disso, a deficiência de arginina-vasopressina pode ser hereditária, relacionada a outros problemas ou de origem desconhecida.

Diversos distúrbios, como danos durante cirurgia no hipotálamo ou hipófise, lesões cerebrais, tumores, sarcoidose, tuberculose, aneurisma cerebral, bloqueio arterial, encefalite, meningite e histiocitose de células de Langerhans, podem causar diabetes insipidus central.

SINTOMAS

Os sintomas predominantes envolvem uma sede intensa e produção excessiva de urina. A pessoa pode ingerir grandes volumes de líquidos, entre três e 30 litros diários, para compensar as perdas urinárias. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico baseia-se nos resultados de exames de urina, exames sanguíneos e no teste de privação hídrica. Os pacientes com deficiência de arginina-vasopressina frequentemente recebem medicamentos como vasopressina ou desmopressina.

O teste de privação hídrica é crucial para diagnosticar a deficiência de arginina-vasopressina, durante o qual a pessoa é monitorada por aproximadamente 12 horas sem ingerir líquidos. A administração de vasopressina interrompe a micção excessiva, confirmando o diagnóstico.

Fonte: MSD Manuals

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