A deficiência de argininavasopressina (diabetes insipidus central) consiste na ausência do hormônio vasopressina (hormônio antidiurético), o que causa uma produção excessiva de urina muito diluída.
A vasopressina, inicialmente denominada hormônio antidiurético, é produzida no hipotálamo (uma região cerebral acima da hipófise) e liberada pelo lobo posterior da hipófise. Este hormônio regula a quantidade de água no corpo, enviando sinais aos rins para reduzir a produção de urina.
Quando a insulina é escassa, duas condições ocorrem simultaneamente: os níveis de açúcar no sangue aumentam, e as células enfrentam escassez de energia. Nesse cenário, o corpo começa a utilizar as reservas de gordura para gerar energia, resultando na formação de cetonas. Essas cetonas, substâncias ácidas, desequilibram o pH sanguíneo, podendo levar a complicações graves, como coma e até morte.
CAUSAS
Ela pode originar-se de várias causas, incluindo tumor cerebral, lesão cerebral, intervenção cirúrgica cerebral, tuberculose e algumas formas de outras doenças.
Além disso, a deficiência de arginina-vasopressina pode ser hereditária, relacionada a outros problemas ou de origem desconhecida.
Diversos distúrbios, como danos durante cirurgia no hipotálamo ou hipófise, lesões cerebrais, tumores, sarcoidose, tuberculose, aneurisma cerebral, bloqueio arterial, encefalite, meningite e histiocitose de células de Langerhans, podem causar diabetes insipidus central.
SINTOMAS
Os sintomas predominantes envolvem uma sede intensa e produção excessiva de urina. A pessoa pode ingerir grandes volumes de líquidos, entre três e 30 litros diários, para compensar as perdas urinárias.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico baseia-se nos resultados de exames de urina, exames sanguíneos e no teste de privação hídrica. Os pacientes com deficiência de arginina-vasopressina frequentemente recebem medicamentos como vasopressina ou desmopressina.
O teste de privação hídrica é crucial para diagnosticar a deficiência de arginina-vasopressina, durante o qual a pessoa é monitorada por aproximadamente 12 horas sem ingerir líquidos. A administração de vasopressina interrompe a micção excessiva, confirmando o diagnóstico.
Fonte: MSD Manuals