O controle do diabetes é uma questão importante para evitar complicações decorrentes da condição. Segundo a Federação Internacional de Diabetes, a incidência da doença em adultos (entre 20 e 79 anos) aumentou em 16% em todo o mundo somente no ano de 2021. Em 2019, 463 milhões de adultos tinham diabetes, número que saltou para 537 milhões este ano.
Anteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia alertado sobre o aumento de casos, destacando a necessidade urgente de medidas, conforme mencionado pelo diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Nos últimos 40 anos, o número de pessoas com diabetes quadruplicou. O Brasil ocupa a quinta posição entre os países com maior incidência da doença. Diante dessa preocupação crescente com o controle e a prevenção, é fundamental destacar hábitos alimentares e pequenas mudanças na rotina que podem contribuir para a manutenção da saúde.
5 hábitos para controlar o diabetes
Para começar, é crucial garantir uma boa qualidade de sono todas as noites. Dormir menos de seis horas por noite pode levar a um aumento na produção do hormônio cortisol, o que pode favorecer o acúmulo de gordura abdominal.
Além disso, é essencial manter-se ativo. A OPAS e a OMS recomendam de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a intensa por semana para adultos, incluindo aqueles que têm doenças crônicas, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
Na alimentação, algumas práticas são igualmente importantes:
- Reduzir a ingestão de alimentos que elevam rapidamente a glicemia, como comidas industrializadas ricas em açúcares e gorduras, doces em geral, açúcar refinado e carboidratos em excesso, como arroz, macarrão e pães;
- Priorizar alimentos ricos em fibras, que ajudam no controle da glicemia, como cereais integrais (aveia e linhaça) e frutas (ameixa e abacate), além de variados vegetais;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Aumentar a ingestão de água diária, com recomendação de 30 a 35 ml/kg de peso;
- Moderar o consumo de frutas com alto índice glicêmico, como figo, caqui, mamão e frutas secas, preferindo consumi-las com fontes de fibras, como aveia, para diminuir o impacto na glicemia.
*Com informações de Metrópoles