Nesta segunda-feira (26), a Polícia Federal (PF) identificou mais três pessoas suspeitas de envolvimento na tentativa de ataque a bomba próximo ao Aeroporto de Brasília.
Segundo informações obtidas pelo portal R7, dentre os novos suspeitos que foram identificados estão pessoas que tinham o papel de financiar e executar o ato - que foi impedido pela polícia. Até agora, eles não foram presos.
NOVOS SUSPEITOS TÊM LIGAÇÃO COM EMPRESÁRIO
As informações obtidas pelo R7 apontam que os novos suspeitos estão ligados ao empresário George Washington Oliveira, que foi preso no último sábado (24).
No depoimento prestado à Polícia Civil, George Washington disse que não agiu sozinho. Nesta segunda (26), ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião (DF), após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.
ENTENDA O CASO
Após uma denúncia anônima, a Polícia Militar chegou aos explosivos que tinham como alvo um caminhão-tanque que estava indo para o Aeroporto de Brasília.
George Washington Oliveira mora no Pará, é empresário e foi até Brasília de carro, carregando armas de grosso calibre e bananas de dinamite.
Ele ficou hospedado num apartamento no sudoeste de Brasília e estava frequentando o acampamento montado no Quartel-General (QG) do Exército.
O homem disse, em depoimento, que não se contentava com o resultado das eleições, na qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL).
A ideia de George era detonar os explosivos para chamar mais atenção para o movimento antidemocrático em favor de Jair Bolsonaro, que contesta o resultado das eleições.
O empresário conseguiu as armas através de uma autorização de posse como caçador, atirador e colecionador (CAC). Ele passou por uma audiência de custódia e cumpre prisão preventiva.