O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou a exoneração do secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. A decisão foi tomada após um grupo de bolsonaristas invadir o Congresso Nacional, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e também o Palácio do Planalto. O cenário é descontrole e destruição.
Ficou claro que faltou ao secretário da Segurança Pública um planejamento eficaz para evitar que o grupo criminoso conseguisse invadir a Esplanada dos Ministérios.
Anderson Torres é ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro.
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO PALÁCIO DO PLANALTO:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO STF:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO DO CONGRESSO:
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro decidiram radicalizar o discurso e foram até a Esplanada dos Ministérios pedindo a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.
O clima é bastante tenso em Brasília, porque o número de pessoas participando dos atos antidemocráticas não para de crescer.
Há um total descontrole da situação. Vidros foram quebrados no Congresso Nacional:
REFORÇO POLICIAL ENVIADO À BRASÍLIA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou sobre a ação antidemocrática.
"Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça", declarou Flávio Dino, no Twitter.
Flávio Dino autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal, nesse sábado (07).
Ontem, o ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro.
A inteligência do governo identificou ainda no sábado a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança.
Faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente" foram erguidas no meio da manifestação.
A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente. O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.
Mais cedo, o ministro da Justiça afirmou esperar que a polícia não precise atuar e destacou que a "tomada de poder" só poderá ocorrer em 2026, com uma nova eleição presidencial. Houve apelo nos grupos de apoiadores de Bolsonaro para que as pessoas não se intimidem e mantenham a manifestação, que não tem hora nem data para terminar.
Com informações da Agência Estado