Uma ação conjunta da Polícia Federal e Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (27), dois suspeitos de integrar a maior milícia atuante na zona oeste do Rio.
Segundo as investigações, os dois homens eram responsáveis pela segurança do miliciano que recém assumiu o cargo de vice-líder facção que seria comandada por Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.
Na semana passada uma operação das forças de segurança do estado resultou na morte do braço direito de Zinho, Matheus Resende. Em retaliação, suspeitos de integrar a facção atearam fogo em 36 veículos, incluindo uma composição de trem.
Segundo a Polícia Federal as prisões dessa sexta-feira foram efetuadas em uma residência situada na comunidade de Antares em Santa Cruz, onde foram apreendidos com os presos um rádio comunicador e uma pistola. Em uma segunda residência, que seria utilizada pelo vice-líder da milícia, situada na mesma região, também foram realizadas diversas apreensões entre munições, carregadores, joias, celulares, além de 22 mil reais em espécie.
Ainda de acordo com a PF, a participação dos presos na milícia em questão foi revelada após a análise de materiais apreendidos e diligências realizadas pela operação dinastia, em agosto do ano passado.
Na quarta-feira agentes da polícia civil também prenderam mais um integrante da milícia comandada por Zinho. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e constituição de milícia privada.