Defesa de Gusttavo Lima se pronuncia após pedido de prisão do cantor

A prisão do cantor foi decretada nesta segunda-feira (23). Gusttavo Lima é investigado na operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra

Publicado em 23/09/2024 às 18:52 | Atualizado em 23/09/2024 às 19:29

A defesa do cantor Gusttavo Lima se pronunciou sobre a decisão da Juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife/PE, que decretou a prisão preventiva do artista nesta segunda-feira (23).

As investigações da Polícia Civil de Pernambuco apontam supostas movimentações financeiras ilícitas e conexão com atividades de lavagem de dinheiro e jogos de azar.

Segundo o despacho da juíza, Gusttavo Lima teria dado suporte a foragidos da Justiça e viajado para a Grécia em companhia de um casal também investigado na operação.

Além disso, o cantor foi implicado em movimentações financeiras milionárias com empresas envolvidas nas atividades sob investigação, o que fortaleceu o pedido de prisão preventiva.

Defesa de Gusttavo Lima

Em nota, os advogados de Gusttavo Lima informaram que receberam a notícia da prisão por meio da mídia e garantiram que as medidas legais cabíveis já estão sendo tomadas para reverter a decisão.

A defesa enfatiza que a determinação judicial é "contrária aos fatos já esclarecidos" e que irão recorrer de forma enérgica para garantir que a justiça seja feita.

sertanejo deixou o Brasil na madrugada desta segunda.

Confira nota na íntegra:

"A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores."

Novas provas na investigação

A decisão judicial que resultou no decreto de prisão de Gusttavo Lima teve como base novas informações apresentadas pela polícia.

As investigações, que fazem parte da Operação Integration, buscam apurar atividades ilícitas de lavagem de dinheiro e a prática de jogos de azar.

De acordo com os autos, a empresa Balada Eventos e Produções LTDA, de propriedade de Gusttavo, teria vendido uma aeronave Cessna Aircraft para a empresa Vai de Bet, do empresário José André da Rocha Neto, um dos alvos da investigação.

Na decisão também consta que a empresa do cantor teria recebido em maio e abril de 2023, valores que totalizam cerca de R$ 9,7 milhões da HSF Entretenimento Promoção de Eventos (Esportes da Sorte), também alvo da investigação.

O avião, antes pertencente ao CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, foi apontado como parte de uma tentativa de ocultar valores oriundos de práticas ilegais.

A juíza que decretou a prisão de Guttavo Lima também decidiu manter a prisão preventiva de Deolane Bezerra e dos demais acusados na operação, mesmo diante do parecer do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que recomendava a substituição por medidas cautelares.

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