Informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que os pernambucanos são os maiores consumidores de refrigerantes e alimentos ultraprocessados e se exercitam menos que a média do Brasil. Os dados foram coletados pelo IBGE em convênio com o Ministério da Saúde entre agosto de 2019 e março de 2020, em pesquisa realizada com pessoas com 18 anos ou mais.
No Estado cerca de 7,3% da população adulta tomava refrigerante mais de cinco vezes por semana. A média do Nordeste é de 5,2% e a do Brasil é de 9,2%. A estatística sobre alimentos ultraprocessados aponta que 11,9% dos pernambucanos consomem esse tipo de produto. A média da região é de 8,8%. Os números revelam que milhares de pessoas optam por hábitos doentios.
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Refrigerantes são bebidas vazias em nutrientes, com elevada concentração de açúcar e sódio. O consumo exagerado pode culminar em doenças crônicas como diabetes e obesidade, além de provocar dependência química. Sabe aquele amigo que mata a sede com refrigerante e não tem o hábito de beber água? Pronto. Ele também é aquela pessoa que não consegue passar um dia sem a bebida. É um comportamento típico da dependência e é altamente prejudicial à saúde.
Os alimentos ultraprocessados também devem ser evitados. Entende-se que os ultraprocessados são os produtos que passam por diversas etapas de fabricação, técnicas de processamento e adição de ingredientes, muitas vezes exclusivamente industriais. Os nutrientes passam longe.
Profissionais da área de saúde recomendam o consumo de alimentos in natura, além de uma rotina com a prática de exercícios físicos. Em Pernambuco há espaços de lazer que podem ser aproveitados para a transformação do estilo de vida e preservação da saúde por meio da prática esportiva. Esta é uma questão que merece atenção e se torna prioridade, especialmente em tempos de pandemia.
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