Os últimos dias têm sido bastante agitados para o setor literário brasileiro. Além da ilógica proposta de taxação do livro, a Flip também movimentou o noticiário. Depois da jornalista Fernanda Diamant ter anunciado que estava deixando o cargo de curadora do evento, Mauro Munhoz, diretor artístico da Flip, afirmou que a poeta norte-americana Elizabeth Bishop não seria mais a homenageada deste ano.
Leia também: Fernanda Diamant deixa curadoria da Flip: "Uma mulher negra é a renovação que o evento precisa"
Leia também: A favor da campanha #defendaolivro contra a tributação do livro no Brasil
Tudo isso enquanto o Ciclo da Autora Homenageada, que todo ano é realizado pelo Sesc em parceria com a Flip, já estava acontecendo virtualmente (e segue até a próxima sexta). Ainda não se sabe quem irá substituir Fernanda ou Bishop. Esperamos, ao menos, que o pedido por mais representatividade negra e feminina relatado pela ex-curadora seja posto em prática pela direção.
- Fernando de Albuquerque, jornalista pernambucano, se prepara para lançar oficialmente seu primeiro livro de poesia, intitulado Apaguei a Playlist/Comecei a Dançar. Contemplada pelo edital da editora Castanha Mecânica, a obra reúne 13 poemas e já está na pré-venda.
- E falando em poesia, ainda estão abertas as inscrições para a oficina virtual Deriva, do escritor José Juva. Os encontros acontecem nesta quinta, sexta e sábado, ao vivo, e irão abordar diversos aspectos do fazer poético. Interessados devem entrar em contato através do Instagram @jose.juva
- A Intrínseca acaba de lançar um novo selo, o História Real, focado na publicação de autores brasileiros e dedicado aos grandes temas do debate público nacional. A estreia se deu com o livro de ensaio Liberdade Igual: O Que É e Por Que Importa, de Gustavo Binenbojm.
Leia também: Conheça iniciativas que buscam maior representatividade negra na literatura
Leia também: 'Coraline' em nova edição da Intrínseca, com ilustrações de Chris Riddell
- Black Bazar, de Alain Mabanckou, é o lançamento de agosto da Malê. Ambientado em Paris, o narrador deste romance perpassa por temas como moda e colonização. Este é o terceiro livro do premiado escritor congolês que a editora brasileira publica: Memórias de Porco-Espinho (2017) e Copo Quebrado (2018).