O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secult-PE e da Fundarpe, divulgou o resultado do 7° Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, realizado em parceria com a Cepe Editora. De acordo com o edital, a premiação deveria ter sido anunciada em outubro do ano passado e poderia distribuir até R$ 90 mil em premiações. Com nove meses de atraso, foram premiados três autores: Renata Santana, Helder Herik e Rafael Augusto Costa de Oliveira, que levou o Grande Prêmio. O valor total da premiação ficou em R$ 72 mil.
Com inscrições regionalizadas, para garantir o acesso e a publicação de obras produzidas por todo o Estado, a premiação também se divide por macrorregiões. Esta sétima edição registrou um total de 74 inscrições. Dessas, 42 da Região Metropolitana, 15 do Agreste, 6 da Zona da Mata e 11 do Sertão. Não houve premiados no Sertão e, por isso, não chegou ao valor máximo de R$ 90 mil estabelecido pelo edital.
O livro que recebeu o Grande Prêmio deste ano foi Dylan-Pajeú, de Rafael Augusto Costa de Oliveira, de Vitória de Santo Antão. O autor também venceu como melhor obra da Zona da Mata. Por isso, acumulou duas premiações em dinheiro e receberá R$ 36 mil.
No Agreste, o vencedor foi Auto de Javalis e Unguentos, de Helder Herik, de Garanhuns. O autor, que vai receber a premiação de R$ 18 mil, já havia vencido na segunda edição do concurso, quando ainda se chamava Prêmio Pernambuco de Literatura, com o livro: Rinoceronte Dromedário.
Renata Santana ganhou na Região Metropolitana, com o livro A Mulher do Tempo e também receberá premiação de R$ 18 mil. Ela é a quarta mulher a ganhar o Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura.
Os vencedores terão suas obras publicadas pela Cepe Editora, com tiragem de 800 cópias e, no caso do vencedor do Grande Prêmio, de mil. O concurso integra um dos eixos do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PELLLB), que prevê o fomento à produção de obras literárias em todas as macrorregiões de Pernambuco, por meio de estímulo à criação literária e editorial.
DRAMATURGIA
Com inscrições encerradas em 8 de maio de 2020, o Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia ainda não teve seus vencedores revelados. Em julho, foi anunciado que o resultado sairia em outubro daquele mesmo ano. Agora, A Secult-PE/Fundarpe garantiu que o resultado sai em setembro.
A premiação foi lançada em 2015 pelo Governo do Estado e pode premiar vencedores com R$ 151 mil, nas categorias Cultura Popular e Dramaturgia. Na área de Dramaturgia, os prêmios serão destinados às obras inéditas do gênero dramático. Em Cultura Popular, serão premiadas práticas individuais ou coletivas de transmissão de saberes e fazeres, preservação da memória das expressões populares em todas as suas formas e modos próprios, entre outras práticas e demais conhecimentos.