Com informações da AFP
A partida entre Portugal x Uruguai foi interrompida por um torcedor que invadiu o estádio portando uma bandeira da comunidade LGBTQIA+. O item é proibido no Catar, país sede da Copa do Mundo de 2022, que condena relações homoafetivas.
Além da bandeira do arco-íris, o homem, identificado como o italiano Mario Ferrari, estava com uma camisa com frases de apoio às mulheres iranianas e à Ucrânia.
Os poucos segundos de corrida no gramado foi interrompido pelos seguranças que o detiveram e retiraram do estádio.
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O QUE ACONTECEU COM O TORCEDOR?
Segundo a AFP, Ferri, também conhecido como "Falcão", é famoso por ações similares nos estádios.
Na Copa do Mundo do Brasil-2014, ele entrou em campo durante o jogo Bélgica-Estados Unidos vestindo uma camisa com as frases "Salvem as crianças das favelas" e "Ciro Vive", em homenagem a um torcedor do Napoli que havia falecido pouco antes do Mundial, segundo a agência italiana AGI.
HOMEM INVADE GRAMADO COM BANDEIRA LGBTQIA+ NA COPA DO MUNDO
Esta foi a primeira invasão de gramado desde o início da Copa do Mundo no Catar, país muito criticado pelas nações ocidentais pelo tratamento das pessoas LGBTQIA+. A homossexualidade é considerada crime no país.
No entanto, nada teria acontecido com o torcedor, que teria sido liberado logo em seguida.
"Sabemos o que está acontecendo ao redor da Copa do Mundo. Com certeza estamos com eles, com o Irã também, com as mulheres iranianas. Espero que não aconteça nada com este jovem, porque entendemos sua mensagem e acho que o mundo também compreende", declarou o português Ruben Neves após o jogo.
A Fifa afirmou que bandeiras ou roupas com as cores do arco-íris seriam aceitas nos estádios, no entanto, na realidade vários objetos foram confiscados pelas forças de segurança e as Seleções da União Europeia foram proibidas de usar braçadeiras com coração colorido.