Em celebração ao Novembro Brega, projeto de lei aprovado em 2022 para incluir oficialmente o gênero no calendário festivo do Recife, o Jornal do Commércio realizou uma série de reportagens para refletir sobre essa cena musical em diversos aspectos, como valorização, desafios, influências e transformações.
Assinadas por Emannuel Bento, repórter de Cultura do veículo, as matérias foram publicadas nas plataformas entre entre 17 e 23 deste mês. Confira as temáticas:
Reportagens
A primeira matéria evidencia o processo de mudança na relação da música brega com o poder público em Pernambuco. Antes excluído das programações, o ritmo viu o jogo virar através de leis e organização coletiva de artistas, produtores, empresários e políticos.
No segundo texto, é explorada a histórica relação entre os bregas de Pernambuco e do Pará, que aproximou bastante as cidades do Recife e de Belém musicalmente. Ao longo das décadas, foram diversos os diálogos, diretos e indiretos, dessas cenas musicais.
A terceira reportagem resgata a influência da bachata, gênero musical da República Dominicana, na produção musical do brega pernambucano nos anos 2000. Artistas como Kelvis Duran, Vício Louco, Swing do Amor e Ritmo Quente beberam das influências desse ritmo, ressaltando a ligação do brega com a música latina.
A quarta e última matéria discorre sobre o brega-funk, vertente eletrônica que fez suas primeiras experimentações há quase 15 anos. O trabalho mostra como esse ritmo se transformou ao longo do tempo graças à democratização da produção musical, coreografias virais e influências do funk do Sudeste.
Festival
As reportagens foram publicadas junto ao início do Festival Novembro Brega, realizado na Praça Sérgio Loreto, Centro do Recife, nos dias 17, 18 e 19 de novembro, com realização do Galo da Madrugada em parceria com o movimento "Respeita o meu Brega" e apoio da Prefeitura do Recife.