O Governo Federal e a Caixa disponibilizaram, nesta terça-feira (7), a página na internet e o aplicativo por meio do qual informais, autônomos e MEIs podem solicitar o coronavoucher, como ficou conhecido o auxílio emergencial de R$ 600, em virtude do novo coronavírus (covid-19).
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De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o aplicativo já está disponível no Google Play e na Apple Store para ser baixado gratuitamente. "Houve um acordo com as operadoras para que o aplicativo pudesse ser baixado sem nenhum custo pelas pessoas", contou ele, estimando que entre 15 e 20 milhões de pessoas baixem o app.
Os trabalhadores que não tiverem acesso à internet poderão fazer o cadastro nas agências da Caixa ou nas casas lotéricas.
Android: https://bit.ly/2x2r9Nw
Ao acessar, clique em "Realize sua solicitação";
Confira na tela seguinte se possui os requisitos necessários;
Se possuir, clique em "Declaro que li e tenho ciência que me enquadro em todas as condições acima" e em "Autorizo o acesso e uso dos meus dados para validar as informações acima";
Na sequência, clique em "Tenho os requisitos, quero continuar" para prosseguir com o cadastro;
Na próxima tela, informe seus dados completos e clique em "Não sou um robô" e em "Continuar";
Na tela seguinte, informe a renda, o ramo de atividade, estado e cidade;
Na próxima, preencha os dados das pessoas que moram com você;
Depois você diz se quer receber em conta já existente ou criar uma poupança digital;
Após informar a opção, você deve fornecer seu documento (RG ou CNH);
Depois de fazer o cadastro, é possível acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.
Em caso de dúvidas, a Caixa disponibiliza a central telefônica 111. Não será possível se cadastrar no programa pelo telefone, somente tirar dúvidas.
Foi divulgado nesta terça-feira (7), o calendário de pagamento do coronavoucher, como ficou conhecido o auxílio emergencial - de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solo - destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O pagamento do benefício começa no dia 09 de abril de 2020.
Onyx Lorenzoni afirmou ainda que cerca de 10 milhões de pessoas com cadastro no CadÚnico terão seus dados encaminhados à Caixa Econômica Federal ainda nesta terça-feira (7).
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para os que se cadastrarem nesta terça, o pagamento deve estar disponível na quinta-feira (9), se tiverem conta-poupança na Caixa ou conta-corrente no Banco do Brasil.
Já os beneficiários do Bolsa Família receberão o auxílio de acordo com o calendário do programa.
A primeira parcela deve ser paga até a próxima terça-feira (14). A segunda e a terceira parcela serão pagas de acordo com o mês de aniversário do cidadão. A segunda parcela do auxílio deverá ser paga entre 27 e 30 de abril. A terceira parcela deverá ser paga entre 26 e 29 de maio.
Primeira parcela: até 14 de abril
Segunda parcela: entre 27 e 30 de abril
Terceira Parcela: entre 26 e 29 de maio
O calendário anunciado nesta terça-feira vale para o depósito das parcelas do auxílio emergencial na conta digital de quem tem direito ao auxílio. Quem quiser sacar o dinheiro deve aguardar um novo calendário, que o governo pretende divulgar no começo da semana que vem.
Cada pessoa que tiver direito deve receber R$ 600 por mês, durante três meses. A lei prevê a possibilidade de o governo prorrogar o benefício enquanto durar o estado de calamidade pública por causa da covid-19. Cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, ou seja, R$ 1.200. A mulher que sustentar o lar sozinha terá direito a R$ 1.200.
Pedro Guimarães explicou também que há no Brasil cerca de 30 milhões de pessoas sem acesso a contas bancárias. "Queremos colocá-los nas contas digitais com criação de graça, DOCs, pagamentos, tudo de graça. Isso é inclusão", disse o presidente da Caixa, ressaltando que, no início, as pessoas não poderão sacar todo o dinheiro. "Não queremos corridas para as lotéricas", sentenciou.
Uma das preocupações é de que as pessoas que tiverem saldo negativo nas suas contas bancárias não tivessem o valor descontado quando o crédito for feito. Essa garantia foi dada pelo ministro da cidadania, Onyz Lorenzoni.
"As pessoas não terão esse dinheiro descontado. Esse é um auxílio emergência para atravessar uma situação difícil. O valor é para auxílio da população", garantiu.