O auxílio emergencial de R$ 600 será creditado pela Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (20) para três diferentes grupos. Recebem a segunda parcela os beneficiários do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) finalizado em 3, que podem sacar em espécie nas agências, e pessoas que não fazem parte do programa, mas que estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e receberam a primeira parcela até 30 de abril. Para estas pessoas, o acesso ao dinheiro será pelos canais digitais da Caixa. Quem também vai ter acesso à primeira parcela do auxílio pela Poupança Social Digital são os novos aprovados nascidos em fevereiro.
De acordo com a Caixa, os beneficiários do Bolsa Família que recebem o auxílio nesta quarta somam 1,9 milhão de pessoas. Lembrando que apenas as que têm o NIS terminado em 3 devem se dirigir às agências do banco para sacar o dinheiro, já que o pagamento é escalonado e obedece a um calendário. Os inscritos no CadÚnico que não participam do Bolsa Família e receberam a primeira parcela do auxílio até o dia 30 de abril somam cinco milhões de pessoas. Nesta quarta, os R$ 600 serão depositados para os nascidos em janeiro e fevereiro. Para este grupo, o saque em espécie ocorrerá de 30 de maio a 13 de junho.
O pagamento para os novos inscritos teve início nessa terça-feira (19) e segue até o dia 29 de maio, de forma escalonada, a partir do mês de aniversário do beneficiário. O Ministério da Cidadania ainda vai divulgar quando o dinheiro estará liberado para ser sacado por este grupo, sendo possível no momento apenas fazer a movimentação através dos canais digitais da Caixa, ou seja, por meio do aplicativo Caixa Tem. O auxílio emergencial é pago para trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) devido à pandemia do novo coronavírus.
Os beneficiários do auxílio emergencial que começaram a receber a primeira parcela do pagamento a partir dessa terça-feira (19) só poderão ter acesso à segunda parcela do dinheiro daqui a 30 dias. Ao todo, a nova previsão da Caixa é válida para 8,3 milhões de pessoas - muitas delas inscritas desde abril - e empurra o calendário complementar da segunda parcela para as últimas semanas de junho.
20 de maio (quarta-feira): Nascidos em janeiro e fevereiro
21 de maio (quinta-feira): Nascidos em março e abril
22 de maio (sexta-feira): Nascidos em maio e junho
23 de maio (sábado): Nascidos em julho e agosto
25 de maio (segunda-feira): Nascidos em setembro e outubro
26 de maio (terça-feira): Nascidos em novembro e dezembro
19 de maio (terça-feira): NIS 2
20 de maio (quarta-feira): NIS 3
21 de maio (quinta-feira): NIS 4
22 de maio (sexta-feira): NIS 5
25 de maio (segunda-feira): NIS 6
26 de maio (terça-feira): NIS 7
27 de maio (quarta-feira): NIS 8
28 de maio (quinta-feira): NIS 9
29 de maio (sexta-feira): NIS 0
30 de maio (sábado): Nascidos em janeiro
1º de junho (segunda-feira): Nascidos em fevereiro
2 de junho (terça-feira): Nascidos em março
3 de junho (quarta-feira): Nascidos em abril
4 de junho (quinta-feira): Nascidos em maio
5 de junho (sexta-feira): Nascidos em junho
6 de junho (sábado): Nascidos em julho
8 de junho (segunda-feira): Nascidos em agosto
9 de junho (terça-feira): Nascidos em setembro
10 de junho (quarta-feira): Nascidos em outubro
12 de junho (sexta-feira): Nascidos em novembro
13 de junho (sábado): Nascidos em dezembro
São três calendários diferentes:
A primeira parcela do auxílio começou a ser paga no dia 14 de abril.
Para o mesmo mês, estava prevista a segunda, mas o Ministério da Cidadania anunciou que não conseguiria antecipar a parcela e ainda não há uma nova data. Agora, pagamento será feito entre os dias 18 a 13 de junho.
A terceira e última parcela estava programada para os dias 26, 27, 28 e 29 de maio, no entanto, a Caixa Econômica excluiu o calendário do site e não anunciou novas datas.
Sim. Se você se enquadra nos pré requisitos (ver pergunta 7), mesmo que não tenha recebido a primeira parte, poderá receber as três parcelas.
Serão três meses, a princípio. No entanto, a lei prevê a possibilidade de o governo prorrogar o benefício enquanto durar o estado de calamidade pública por causa da covid-19.
Nessa segunda (11), no entanto, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou que governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico.
Na terça (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a possibilidade da prorrogação do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia de covid-19 é assunto para o Ministério da Economia.
Cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, ou seja, R$ 1.200. A mulher que sustentar o lar sozinha terá direito a R$ 1.200.
Se o trabalhador está dentro dos critérios do programa e já estava inscrito no Cadastro Único até o dia 20/03/2020, receberá o benefício automaticamente. Os beneficiários do Programa Bolsa Família também não precisam se cadastrar, pois serão automaticamente enquadrados a partir das informações do Cadastro Único.
Se não estiver inscrito, o trabalhador pode se cadastrar pelo site https://auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP Auxílio Emergencial, disponível para baixar nas lojas Google Play e App Store. O cadastramento não garante o recebimento do benefício. Os dados informados serão validados pelo Governo Federal e após aprovação o benefício será liberado. O prazo para validação é de até 5 dias úteis.
A prestação de informações sobre cadastro e pagamento do Auxílio Emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo CAIXA | Auxílio Emergencial, do site auxilio.caixa.gov.br e da central telefônica exclusiva 111. Confira os canais da Caixa Econômica Federal para mais informações: