Atualizada às 14h30 do dia 9 de julho
Desde a última quinta-feira (25), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou a prorrogação por mais três meses do auxílio emergencial, previsto inicialmente para ser pago em apenas três parcelas, cresceu a procura na internet por informações sobre o pagamento da quarta parcela do benefício. A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou no dia 29 de junho uma coletiva de imprensa que começaria às 15h para atualizar as informações sobre o pagamento do benefício e do saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mas, até a publicação desta matéria, a coletiva não havia começado.
>> Quem vai receber a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial?
As inscrições para receber o auxílio emergencial terminaram no dia 2 de julho e quem não teve a solicitação aprovada ainda pode apenas acompanhar a solicitação. O calendário com as datas de pagamento da quarta e da quinta parcela aos beneficiários ainda não foi divulgado pelo Governo e pela Caixa Econômica Federal. Assim como no caso das demais parcelas, terão direito a receber as duas últimas parcelas do benefício, desempregados, trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e Microempreendedores Individuais (MEIs). Mães chefes de família continuarão recebendo R$ 1,2 mil.
Atualmente, o benefício é de R$ 600. Mas, segundo Bolsonaro, o valor para as próximas parcelas será alterado. "Serão, com toda certeza, R$ 1.200 em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", explicou. No entanto, o calendário para os próximos pagamentos ainda não foi divulgado, e nem se o valor depositado de R$ 1.200 para mães que são chefes de família sofrerá alterações.
No dia 30 de junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou, que o valor será dividido em três parcelas. Em julho, os beneficiários vão receber a parcela de R$ 600, como ocorre atualmente. Em agosto, porém, esse valor de R$ 600 será pago em duas parcelas, uma no começo e outra no fim do mês.
Apesar de o governo propôr parcelar em três vezes o valor, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), se mostrou contrário à proposta. "Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com Congresso Nacional para uma renda mínima permanente. Acho que é renovar por dois meses e construir o caminho para a renda mínima permanente, para que a gente não tenha daqui 60 dias a mesma pressão, correta e de urgência que a gente tem hoje, de necessidade do auxílio", disse.
"R$ 500 mais R$ 400 mais R$ 300 são duas [parcelas] de R$ 600. Não estou entendendo onde está o problema. O problema é que, até agora, estamos ouvindo o governo falar que está construindo uma proposta chamada Renda Brasil. Existem muitos parlamentares na Câmara e no Senado que há muitos anos já vêm discutindo a possibilidade de uma renda mínima e nós poderíamos estar fazendo esse debate em conjunto, governo e Parlamento, para que, num prazo de 60 dias, nós pudéssemos chegar a um texto que, de fato, melhorasse, aprimorasse e focasse melhor nos programas sociais no Brasil", completou Maia.
Inicialmente, o auxílio é liberado na Poupança Social Digital para compras com o cartão de débito virtual ou por meio de maquininhas em lojas físicas (QR Code), além de ser possível o pagamento de boletos e concessionárias. Caso os beneficiários não utilizem os recursos e optem por realizar o saque em espécie, o valor será transferido em uma outra data automaticamente para a conta que foi indicada, sendo poupança da Caixa ou conta em outro banco.
O terceiro lote do benefício começou a ser pago no último sábado (27) aos que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril e não fazem parte do calendário do Bolsa Família. Segundo o cronograma, nesta segunda-feira (29), é vez dos beneficiários do Bolsa Família cujo último dígito do Número de Identificação Social (NIS) é igual a 9 receberem o auxílio. Os beneficiários cujo NIS termina com o número 8, receberam no dia 26 de junho. Quem tem o NIS com dígito final 1,2,3,4,5,6,7 e 8 já teve a terceira parcela liberada e continua podendo sacar o dinheiro. O recebimento do auxílio por este público é feito da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil.
27/06 - 1,4 milhões de brasileiros nascidos em janeiro/fevereiro
30/06 - 1,5 milhões nascidos em março/abril
01/07 - 1,5 milhões nascidos em meio/junho
02/07 - 1,5 milhões nascidos em julho/agosto
03/07 - 1,4 milhões nascidos em setembro/outubro
24/07 - 1,4 milhões nascidos em novembro/dezembro
18/07 - nascidos em janeiro
25/07 - nascidos em fevereiro
01/08 - nascidos em março
08/08 - nascidos em abril
15/08 - nascidos em maio
29/08 - nascidos em junho
01/09 - nascidos em julho
08/09 - nascidos em agosto
10/09 - nascidos em setembro
12/09 - nascidos em outubro
15/09 - nascidos em novembro
19/09 - nascidos em dezembro
Se o trabalhador está dentro dos critérios do programa e já estava inscrito no Cadastro Único até o dia 20/03/2020, receberá o benefício automaticamente. Os beneficiários do Programa Bolsa Família também não precisam se cadastrar, pois serão automaticamente enquadrados a partir das informações do Cadastro Único.
Se não estiver inscrito, o trabalhador pode se cadastrar pelo site https://auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP Auxílio Emergencial, disponível para baixar nas lojas Google Play e App Store. O cadastramento não garante o recebimento do benefício. Os dados informados serão validados pelo Governo Federal e após aprovação o benefício será liberado. O prazo para validação é de até 5 dias úteis.
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A prestação de informações sobre cadastro e pagamento do Auxílio Emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo CAIXA | Auxílio Emergencial, do site auxilio.caixa.gov.br e da central telefônica exclusiva 111. Confira os canais da Caixa Econômica Federal para mais informações: