O ano de 2020 vai ficar na história econômica como desafiador e imprevisível. Do lado das empresas, foi preciso rapidez na mudança de estratégia para sobreviver e vencer as consequências da pandemia da cobid-19. Para muitas deu certo. É o que mostra o Balanço Empresarial de Pernambuco, realizado pela JBG & Calado Gestão e Negócios, elegendo as 50 empresas que mais se destacaram no Estado no ano passado. Realizado há 15 anos, o Balanço será divulgado pelo Jornal do Commercio em uma série de reportagens que começa na próxima segunda (27) e segue até a sexta-feira (1°/10).
O Balanço Empresarial analisa as demonstrações contábeis publicadas pelas empresas no Diário Oficial de Pernambuco entre janeiro e junho. Em 2020 foram avaliadas 240 empresas, observando oito indicadores: ativo, receita líquida, variação da receita líquida, lucro líquido, variação do lucro líquido, rentabilidade do patrimônio líquido, margem líquida e crescimento do ativo imobilizado. A partir desses dados são ranqueadas as maiores e melhores empresas.
"Estamos na 15ª edição do Balanço Empresarial e a associação com o sistema Jornal do Commercio de Comunicação permitirá aos leitores, assinantes e seguidores conhecer conteúdos relevantes sobre o desempenho financeiro das empresas de Pernambuco", observa José Emílio Calado, economista e consultor da JBG & Calado.
O levantamento ajuda a ter um panorama da economia pernambucana e da reação das empresas que precisaram viver no limite da pandemia. Ainda assim, muitas conseguiram alavancar suas receitas, gerar lucro, fazer investimentos e fechar 2020 com resultado positivo. É esta capacidade de superação das empresas e seus gestores que vamos conhecer na série de reportagens do JC.
“Acompanhar o movimento da economia de Pernambuco tem sido um dos nossos desafios, principalmente nesse período pós-pandemia. O projeto MAIORES E MELHORES é um desses momentos que apontam para nossa capacidade empresarial de reagir, mesmo quando as condições sejam bastante adversas”, pontua o Diretor de Redação do JC, Laurindo Ferreira.
Um setor secular na economia pernambucana e que se destacou no ano da pandemia foi o sucroalcooleiro. A atividade ajudou a amortecer a escalada do desemprego e gerou receita de exportações e venda de açúcar e álcool. Foi um retorno triunfal de uma atividade que havia perdido espaço na matriz econômica do Estado, mas que veio ao nosso socorro quando precisamos. A importância do setor também reverberou na empresa de destaque de 2020, que ficou com a centenária usina central Olho D'Água.
“O ano de 2020 foi bastante desafiador. Todas as empresas de Pernambuco e do mundo se viram obrigadas a reagir em meio a um cenário muito adverso. O projeto Maiores e Melhores dá o merecido destaque às organizações que conseguiram ter um bom desempenho. E o Jornal do Commercio faz uma cobertura aprofundada, de quem acompanha de perto o movimento da economia do nosso Estado”, afirma o diretor do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), Vladimir Melo.
O Balanço Empresarial também traz uma lista do chamado Clube do Bilhão, com o ranking das empresas que têm receita líquida acima deste valor. A Celpe ocupa o topo da lista, seguida por Chesf, Indorama, Compesa, Hospital Esperança e outras sete, totalizando doze companhias.
Nesta quarta-feira (22), no Debate da Super Manhã, comandado por Geraldo Freire às 11h, o idealizador do Balanço Empresarial, José Emílio Calado, e os jornalistas Fernando Castilho e Adriana Guarda discutem o tema: "Recuperação e sobrevivência na Pandemia. Como empresas de Pernambuco venceram a crise de 2020".