NOVO GOVERNO

LULA fala sobre como vai FINANCIAR SINDICATOS. Entenda se imposto voltará a ser cobrado

Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que esteve em reunião com petista, garantiu que as centrais sindicais não desejam revogar a reforma trabalhista

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 01/12/2022 às 16:41 | Atualizado em 01/12/2022 às 16:43
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, participou de reunião com as centrais sindicais. - Antonio Cruz/Agência Brasil

Estadão Conteúdo

Em reunião com representantes de 22 centrais sindicais no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu a trabalhar junto ao Congresso Nacional pelo financiamento das entidades - sem, contudo, o retorno do imposto sindical.

O encontro foi fechado à imprensa, mas a assessoria de Lula emitiu uma nota. "O presidente eleito disse que recriará a mesa de negociação, de trabalho e conselhos, além de trabalhar junto ao Congresso para a aprovação de artigo na legislação sobre o financiamento dos sindicatos, sem retorno do imposto sindical", diz o comunicado oficial.

"Nós vamos criar a mesa de negociação, nós vamos criar mesa de trabalho, vamos criar o que for necessário criar. E vamos ter que convencer a Câmara dos Deputados de que as finanças dos sindicatos serão decididas pelos trabalhadores em assembleia livre e soberana", afirmou Lula na reunião, de acordo com a nota.

Mais cedo, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que participou da reunião com Lula, garantiu nesta quinta-feira que as centrais sindicais não desejam revogar a reforma trabalhista do governo passado e tampouco retomar o imposto sindical.

 

De acordo com a nota do governo de transição, Lula prometeu no encontro "nova regulação no mundo do trabalho sem "voltar ao passado".

"Quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado", disse Lula, segundo o comunicado.

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