CASO AMERICANAS

AMERICANAS: Justiça apura fraudes e determina busca e apreensão de e-mails de executivos

Decisão atende pedido feito pelo banco Bradesco

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 26/01/2023 às 19:57 | Atualizado em 26/01/2023 às 19:58
A Americanas está devendo a um número alto de credores - Reprodução/Americanas

A Justiça de São Paulo determinou, nesta quinta-feira (26), a busca e apreensão de e-mails institucionais de diretores da Americanas e de integrantes do conselho da empresa. A medida se estende a todos os executivos que passaram pela companhia nos últimos dez anos. A intenção é descobrir alguma fraude. 

A decisão, da juíza Andrea Palma, atende a uma ação do banco Bradesco, que é credor de uma dívida de R$ 4,7 bilhões da Americanas.

O Bradesco pediu a apreensão dos e-mails porque: "diretores, conselheiros, acionistas e auditores permitiram que uma fraude contábil de gigantesca dimensões ocorresse em uma das maiores empresas do Brasil".

A juíza citou na decisão o pedido de produção de provas pelo Bradesco para eventual litígio (divergências em um processo judicial) contra a Americanas, seus administradores e, eventualmente, seus controladores por “abuso de poder”.

Crise da Americanas

A Justiça do Rio de Janeiro deferiu o pedido de recuperação judicial feito pela Americanas. O juiz Paulo Assed Estefan avaliou que a varejista atende a todos os requisitos para o processo de recuperação judicial.

Com o pedido aceito, a Americanas continua operando, ao mesmo tempo que tem a cobrança de suas dívidas suspensas para que possa se organizar.

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Com escândalo contábil de R$ 20 bilhões, a companhia já havia informado em comunicado ao mercado, divulgado mais cedo, que preparava o pedido. A Americanas vai tentar se reestruturar diante de uma dívida de R$ 43 bilhões.

 

Americanas pede recuperação judicial

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