Petrobras: lucro líquido cai 47% no 2º trimestre, para R$ 28,7 bilhões

O Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, teve queda de 42,3% contra o segundo trimestre do ano passado
Agência Estado
Publicado em 03/08/2023 às 21:22
O lucro líquido de R$ 28,8 bilhões, quando comparado aos R$ 38,2 bilhões do no 1º trimestre de 2023 (1T23) representa uma queda de 24,6% Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


A Petrobras fechou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 28,7 bilhões, 47% a menos do que há um ano, e 24,6% menor do que o registrado no trimestre imediatamente anterior, segundo informou a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (3).

A receita de vendas no período caiu 33,4%, para R$ 113,8 bilhões, frente ao segundo trimestre de 2022, e 18,1% em relação ao primeiro trimestre do ano. O Fluxo de Caixa Livre (FCL) atingiu R$ 33,3 bilhões.

O Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, teve queda de 42,3% contra o segundo trimestre do ano passado, e recuo de 21,8% em relação ao primeiro trimestre, para R$ 56,69 bilhões.

O resultado reflete, entre outros motivos, a queda do preço do petróleo no período, que recuou de US$ 113,78 por barril no segundo trimestre de 2022 para US$ 78,39 por barril no segundo trimestre deste ano.

PRESIDENTE FALA COM OTIMISMO

“A Petrobras apresentou uma performance financeira e operacional consistente no 2º trimestre, mantendo sua rentabilidade de maneira sustentável e com total atenção às pessoas. Vamos seguir trabalhando, focados no presente, mas também de olho no futuro, preparados para a transição energética justa e investindo no futuro da companhia e do Brasil”, destacou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

O lucro líquido de R$ 28,8 bilhões, quando comparado aos R$ 38,2 bilhões do no 1º trimestre de 2023 (1T23) representa uma queda de 24,6%.

PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEIS

A produção de gasolina teve aumento de 7,4% no segundo trimestre, em comparação com o anterior, acompanhando o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. Em junho, a produção de gasolina foi de 421 mil barris ao dia (bpd), melhor resultado desde 2014.

A produção de diesel também cresceu. Houve um incremento 9,7% em relação ao primeiro trimestre. O diesel S10, menos poluente e com menor impacto ambiental, teve recorde mensal de 442 mil bpd em junho. Os resultados são fruto de constantes melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção.

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