INDÚSTRIA

Pernambuco tem a segunda a maior alta na produção industrial do Brasil em abril, com taxa de 12,2%

Atrás apenas do Paraná, o resultado de Pernambuco é superior à média do Nordeste, que teve leve recuo de 0,1% e à nacional, com queda de 0,5%

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Adriana Guarda

Publicado em 14/06/2024 às 14:47
Indústria automotiva foi uma das que mais contribuiu para o crescimento da produção industrial em Pernambuco em abril - Divulgação/Stellantis

Pernambuco registrou um crescimento de 12,2% na produção industrial em abril, apresentando o segundo melhor resultado do País, atrás apenas do Paraná, que avançou 12,8%. O resultado está na pesquisa mensal da indústria (PIM-PF), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. O desempenho estadual em abril foi superior à média do Nordeste, que registrou leve recuo de 0,1% e do resultado nacional, que teve queda de 0,5% no mês de abril.

Na comparação com abril de 2023, Pernambuco também comemora alta, com crescimneto de 13,2%, aparecendo como a terceira maior do
País, atrás apenas do Rio Grande de Norte, com alta de 25,6%, e de Santa Catarina, com crescimento de 16%. 

Apesar de apresentar recuperação no resultado mensal, o Estado segue abaixo da média nacional no acumulado dos quatro primeiros meses do ano. Pernambuco tem crescimento médio de 3,1% em 2024, enquanto a média nacional é de 3,5%. Já o Nordeste tem resultados bem menos expressivos, com acumulado anual de 0,6%.

ATIVIDADES QUE PUXARAM

As atividades com altas mais expressivas foram a Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com crescimento de 82,9%; fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 48,7% e a fabricação de produtos de metal, exceto
máquinas e equipamentos. No movimento de queda, destacaram-se a fabricação de produtos químicos (-5,4%) e a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis com recuo de 4,2%. 

RESULTADO NACIONAL 

Em abril, a indústria nacional recuou 0,5% , na série com ajuste sazonal, com cinco dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentando taxas negativas. As maiores quedas foram registradas no Pará (-11,2%) e na Bahia (-5,4%). Goiás (-0,9%) também apontou resultado negativo mais intenso do que a média nacional, enquanto Minas Gerais(-0,5%) e a Região Nordeste (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices
negativos.

Já Paraná (12,8%) e Pernambuco (12,2%) mostraram crescimento de dois dígitos e os mais elevados em abril. Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), São Paulo (1,9%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio deJaneiro (0,1%) apresentaram os demais resultados positivos.

Em relação à média móvel trimestral (0,2%), sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas em abril, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Pernambuco (4,3%), Rio Grande do Sul (2,9%), Mato Grosso (1,1%) e Ceará (1,0%). Na comparação com abril de 2023, o crescimento de 8,4% em abril de 2024 apresentou resultado positivo em 16 dos 18 locais, com Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%) marcando expansões de dois dígitos, as mais acentuadas.

No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,5% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) registraram avanços de dois dígitos e os mais acentuados no acumulado para os quatro primeiros meses do ano. 

 

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