Compesa amplia uso de energia limpa e prevê redução de custos
Projetos envolvem R$ 23 milhões em quatro usinas fotovoltaicas no Agreste, com previsão de economia de 25% na fatura de energia e redução de CO2
Atualmente, 66% da energia utilizada pela Companhia Pernambucana de Saneamento Básico - Compesa vem de fontes renováveis, como eólica, solar e biomassa, resultado de estratégias que evitam a emissão de 215 mil toneladas de CO2 por ano.
Com a construção de quatro novas usinas fotovoltaicas no Agreste, a empresa projeta reduzir ainda mais a emissão de CO2, ao mesmo tempo que reduz custos.
Novas usinas fotovoltaicas no Agreste
O projeto das novas usinas fotovoltaicas envolve um investimento de R$ 23 milhões e contempla os municípios de Passira, São Bento do Una, Lajedo e Bezerros.
Com previsão de conclusão entre dezembro deste ano e janeiro de 2025, as unidades terão capacidade instalada de 6.611 kWp e produzirão 10.100 MWh/ano de energia renovável.
Essa expansão permitirá uma economia de até 25% na fatura de energia e reduzirá 168 toneladas de CO2 emitidas anualmente.
Atualmente, a Compesa já conta com 11 usinas em operação, cinco em construção e quatro a serem iniciadaw.
“Melhorar a gestão, otimizar os recursos e a prestação dos serviços têm sido objetivos que estamos alcançando atualmente através de um conjunto de iniciativas para redução de custos na empresa", afirma Alex Campos, presidente da companhia.
Autoprodução de energia
A estratégia de autoprodução de energia acontecerá por uma Parceria Público-Privada (PPP). Em Flores e Garanhuns, estão em desenvolvimento projetos de usinas solares com capacidades de 135 MWp e 166 MWp, respectivamente.
A primeira etapa, já em operação em Flores desde fevereiro deste ano, utiliza 10 mil placas fotovoltaicas, gerando energia suficiente para 11 mil residências e economia de R$ 2 milhões anuais.
A segunda fase, prevista para dezembro de 2025, adicionará duas usinas em Flores com 90 mil placas e capacidade de 60 MW.
O investimento de R$ 222 milhões trará economia anual superior a R$ 20 milhões. Além disso, no Recife, a sede da Compesa recebeu um sistema fotovoltaico no estacionamento, o carport solar, com 656 placas capazes de suprir 15% do consumo do prédio, representando uma economia de R$ 160 mil/ano.