Ministério Público nega prisão domiciliar a Ronaldinho Gaúcho e Assis no Paraguai

Jogador e seu irmão estão em presídio de segurança máxima há quatro dias por uso de passaporte adulterado
Luana Ponsoni
Publicado em 10/03/2020 às 11:23
Ronaldinho Gaúcho foi detido no Paraguai no dia 6 de março Foto: NORBERTO DUARTE / AFP


O Mistério Público rejeitou o pedido de acordo de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, de transferência para prisão domiciliar. A audiência foi realizada nesta terça-feira (10), no Palácio de Justiça, em Assunção. Eles estão há quatro dias em presídio de segurança máxima na capital paraguaia. Ambos entraram no país vizinho com passaportes adulterados. Os documentos correspondiam aos originais, mas com conteúdos modificados.

Os advogados de Ronaldinho Gaúcho teriam chegado a ofertar como garantia o imóvel que serviria como prisão domiciliar, no valor de US$ 770 mil(cerca de R$ 4 milhões). A informação foi do promotor Marcelo Pecci. Não se tem informação sobre onde o ex-jogador e seu irmão ficariam, mas especulações apontam para casa de amigos de seus advogados, em Lambaré.

DEFESA

A defesa de Ronaldinho e seu irmão considera a prisão irregular. Os advogados têm como principal argumento que o ex-jogador não sabia que o passaporte que lhe deram havia sido adulterado.

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