Em meio a dúvidas sobre realização dos Jogos, Tóquio-2020 recebe a chama olímpica

Os Jogos Olímpicos seguem confirmados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto. COI está pressionado por consequências do coronavírus
Gabriela Máxima
Publicado em 20/03/2020 às 10:54
DÚVIDAS Após o primeiro adiamento, Olimpíada foi remarcada para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto Foto: ARIS MESSINIS / POOL / AFP


Em uma cerimônia discreta por conta do coronavírus, a chama olímpica chegou ao Japão, país que receberá os Jogos de Tóquio-2020 a partir de 24 de julho. O fogo da Olimpíada chegou na Base Aérea de Matsushima, na província japonesa de Miyagi, escolhida como parte dos "Jogos Olímpicos de Recuperação" para mostrar o renascimento da região após o terremoto, tsunami e acidente nuclear de 2011.

>> Com estádio vazio, organização de Tóquio recebe a chama olímpica

Desta sexta-feira até a próxima quinta, a chama "descansará" em uma lamparina até o início do revezamento da tocha olímpica, que acontecerá com medidas de precaução. Haverá uma grande partida da turnê, sem espectadores, na região de Fukushima.

 

A ideia inicial da organização era que cerca de 200 crianças de escolas locais acolhessem a chama olímpica, mas elas foram mantidas afastadas como parte do que chamaram de decisão "dolorosa" de reduzir os eventos enquanto o mundo luta contra a pandemia do Covid-19. "Isso nos entristece muito", havia admitido na terça-feira Toshiro Muto, diretor-executivo do Comitê Organizador de Tóquio-2020.

O fogo, símbolo da união da humanidade em torno do espírito olímpico, foi aceso sem a presença de público no último dia 12 nas ruínas de Olímpia, na Grécia. Durante sua curta jornada em solo grego, foi decidido interromper o revezamento devido ao alto fluxo de pessoas, também como uma medida diante da pandemia

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