A Juventus anunciou neste sábado que seus jogadores e seu técnico Maurizio Sarri concordaram em cortar seus salários após a suspensão do campeonato até pelo menos 3 de abril, como resultado da pandemia do novo coronavírus. A Itália superou os 10.000 mortos pela Covid-19, sendo o país com mais mortes no mundo desde o início da pandemia.
A Juve, que liderava a Serie A com um ponto de vantagem em relação à Lazio quando o Campeonato Italiano parou, informou que os integrantes do time principal reduzirão seus salários de março a junho, para quando o final da competição foi originalmente planejado, especificando que, se o torneio durar mais, os jogadores serão pagos por esses meses extras. "A Juventus quer agradecer aos jogadores e ao treinador pelo comprometimento nestes tempos difíceis para todos", afirmou o clube de Turim em comunicado.
Jogadores de outras grandes equipes europeias, incluindo Bayern de Munique e Borussia Dortmund, na Alemanha, aceitaram cortes nos salários para ajudar as finanças de seus clubes neste momento em que não possuem renda.
No início da semana, o ministro dos Esportes italiano Vincenzo Spadafora admitiu que é "muito, muito duvidoso" que a Serie A possa retornar no início de maio, conforme planejado.