Com a paralisação dos campeonatos causada pela pandemia do novo coronavírus, as receitas dos clubes caem bastante. E se a situação já fica complicada para os três grandes da capital pernambucana, imagina para os times do interior. Em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o presidente do Afogados, João Nogueira, detalhou uma carta enviada à CBF assinada por 250 equipes das Séries C e D e que estavam disputando os Estaduais.
De acordo com o mandatário, o pedido foi para que a entidade pudesse ajudar os clubes com um valor de 75 mil reais mensais durante um período de três meses.
"Isso foi iniciativa de José Guilherme e outros presidentes de clubes que resolveram mandar uma carta para a CBF. São 250 clubes que disputam os Estaduais, com exceção dos clubes das Séries A e B. Esses 250 clubes são responsáveis por 7500 postos de trabalhos aqui no Brasil. E nós solicitamos uma ajuda à CBF mensal de 75 mil reais por um período de três meses. Se ela aceitar, vai ajudar bastante os nossos clubes. Estamos no aguardo, a CBF já recebeu a carta. Eu tenho quase certeza que ela vai ajudar os clubes. Em Pernambuco, somente o Santa Cruz participou dessa solicitação. Sport e Náutico ficaram fora", disse João.
Listen to Presidente do Afogados fala sobre dispensa dos jogadores, contratos encerrando no fim de abril e carta enviada à CBF byRádio Jornal on hearthis.at
> Presidente do Afogados dispensa três jogadores e destaca dúvidas com pandemia do coronavírus
> Coronavírus: jogador do Náutico tem na família a força para superar momento difícil
> Ex-jogador Daniel Carvalho vende camisas para comprar cestas básicas e ajudar famílias necessitadas
CORONAVÍRUS EM AFOGADOS
O presidente do Afogados também aproveitou para destacar que não recebeu informação de nenhum jogador com suspeita de coronavírus e que a cidade vem tomando os devidos cuidados. "Até agora não tive informação de nenhum jogador com suspeita de coronavírus aqui em Afogados. Aqui em Afogados, com os resultados diários, Afogados está tranquilo, sem casos de coronavírus. E a população está em casa. Eu estou na minha chácara. Só vou na cidade buscar alimentos e volto. Não quero contato, sou do grupo de risco e tenho que ficar aqui na chácara para evitar problemas", finalizou.