Nem mesmo o favoritismo dado ao Retrô pelo fato de ter obtido a melhor campanha de toda a primeira fase da Série D, com 33 pontos (mesma pontuação do Brasiliense), foi suficiente para o Santa Cruz se intimidar. Pelo contrário, a equipe coral se agigantou. Fez prevalecer a tradição das cores vermelha, branca e preta, venceu por 2x1, na Arena de Pernambuco, e despachou a Fênix, que, pelo segundo ano consecutivo, foi eliminada na segunda fase da competição.
Diante de toda a polêmica quanto aos preços dos ingressos (o presidente do Retrô, Laércio Guerra, chegou a afirmar que cobraria R$ 300 pela entrada, mas demoveu da ideia e comercializou por R$ 80 e R$ 40), além do favoritismo dado ao time de Camaragibe, após o apito final, os jogadores do Santa Cruz desabafaram.
"Toda equipe está de parabéns. Sabíamos da dificuldade e temos de valorizar a nossa classificação, pois o Retrô tem uma boa equipe e com jogadores experientes", comemorou Hugo Cabral, autor dos dois gols do Santa Cruz.
Em seguida, ele aproveitou para alfinetar quem duvidou do Tricolor. "Podem falar o que quiser. Muita gente disse que o Retrô ia atropelar. Mas, desde que me entendo por gente, camisa pesa e tradição faz a diferença. E uma torcida apaixonada como essa, na hora do vamos ver, não tem jeito: a torcida vai chegar junto e a gente vai sempre correr por eles", disparou Hugo Cabral.
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Bastante engasgado, o camisa 10 do Santa Cruz finalizou dizendo: "Na selva quem manda é a Cobra Coral".