O ano de 2022 marca a realização de mais uma eleição no Sport. A votação para o presidente rubro-negro, prevista para o fim do ano, quase sofreu um antecipação em sua data.
O presidente do Sport, Yuri Romão, revelou anteriormente no Fórum Esportivo da Rádio Jornal, apresentado por João Victor Amorim, que trabalhava internamente pela alteração. Em entrevista ao Jornal do Commercio, o mandatário detalhou o processo.
"A minha intenção foi a melhor possível. Não houve conotação eleitoreira, como vi falarem nas mídias sociais, principalmente no Twitter. Minha preocupação era porque temos algo perto de 25 jogadores, não tenho esse número preciso, com o contrato se encerrando este ano, e é preciso formar um elenco para 2023", projetou.
A antecipação, no entanto, não deve ocorrer. O presidente disse: "Deverá ser mesmo na data que o estatuto exige. Isso aí não vou mexer mais. Já tomei a decisão de não ir mais atrás". Segundo a regulamentação rubro-negra, o pleito deve ocorrer na segunda quinzena do mês de dezembro.
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O que impediu a antecipação da eleição do Sport?
Segundo Romão, a ideia de antecipar a realização da eleição do Sport não foi algo recente, que se estendia desde o início de 2022, e explica o que impediu a mudança da data.
"Comecei a conversar sobre isso [antecipação das eleições] em maio deste ano. De forma amistosa, sem nenhum cunho eleitoreiro, com o presidente do Conselho Deliberativo. Ele entendeu e levamos para o jurídico analisar. Mesmo que a gente faça a eleição mais cedo, a nova gestão não pode assumir enquanto o Conselho antigo estiver em vigor. Então seria preciso a renúncia do Conselho", explicou.
O mandatário evitou culpar o atual Conselho do Sport e detalhou a relação de sua gestão com o órgão.
"Não estou colocando a culpa neles, que fique bem claro. Eu não tenho legitimidade para pedir para eles que renunciem. Não são nem ligados a mim, e sim ao ex-presidente [Milton Bivar, eleito em 2021]. De certa forma, ao longo do tempo, ajudou a gente mas não foi tão próximo.