O mercado do Sport tem sido agitado no mês de dezembro. São sete jogadores novos acertados para 2023: o goleiro Renan, os laterais-esquerdos Igor Cariús e Felipinho, os meias Matheus Vargas, Edinho e Jorginho, e o atacante Gabriel Santos.
Faltam poucas peças para que o Leão encerre o seu primeiro ciclo de contratações, mas a atuação do clube no mercado tem sido 'facilitada' desta vez, segundo José Roberto Moura. Eleito para vice-presidência na chapa encabeçada por Yuri Romão, o dirigente assume em 2023, mas já está por dentro das ações do Sport neste resto de 2022.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Jornal do Commercio, José Roberto comentou o que tem auxiliado as movimentações rubro-negras por reforços: a credibilidade retomada no mercado.
"No futebol, qualidade se consegue com dinheiro. Para fazer futebol, tem que ter dinheiro. Para ter dinheiro, tem que estar com o clube organizado - e foi o que Yuri fez junto com André [Fernandes, eleito Vice do Conselho Deliberativo e antigo vice-presidente administrativo]. O que o Sport tem hoje é uma coisa que vale muito: a credibilidade. Hoje, todo jogador que jogar no Sport, todo empresário quer colocar seu jogador no Sport, porque sabe que vai receber o salário certinho. Com isso, você consegue baratear o custo do jogador, uma vez que ele tem a certeza do recebimento, bem diferente de 20 meses atrás", explicou.
O novo vice do Leão destacou a dificuldade vivida pelo clube no processo de contratações nos últimos meses e a nova realidade.
"Você tentava trazer um jogador e ninguém queria colocar aqui, o preço já vinha com o seguro de não receber e hoje a coisa mudou completamente. Isso possui um valor imenso, com certeza neste ano iremos fazer um bom time e graças a esse motivo também, que vai tornar as contratações mais fáceis de serem conversadas. O Sport já é um clube gigante, em que todo mundo quer jogar. Pagando em dia, então...", concluiu.
Diretor de futebol do Sport entre 2006 e 2010, José Roberto permaneceu afastado dos bastidores do clube por mais de dez anos. À reportagem, ele explicou como foi o convite para que retornasse ao Leão e como o trabalho feito por Yuri Romão o motivou.
"Eu tive uma conversa com Aloísio Maluf, porque teve um momento em que Yuri não estava querendo ser o candidato. E ali, fui chamado até para ser o presidente da chapa se Yuri não fosse candidato. Eu teria tempo livre e uma vida financeira que me permitiria esse 'fôlego', e me coloquei à disposição. Depois fiquei sabendo que Yuri iria concorrer, o que é ótimo, pois dá continuidade ao ótimo trabalho que ele vem fazendo. Depois Aluísio me ligou novamente, agora dizendo que Yuri gostaria de ter uma conversa comigo e André. Agora, com muita satisfação, estou dentro do grupo", celebrou.