O coronavírus impactou em diversos setores no mundo inteiro, atingindo o futebol pernambucano na primeira metade de março. O Náutico, inclusive, liberou seus atletas para ficarem em casa com suas famílias e darem início a uma rotina de treinos caseiros. A equipe do Trio de Ferro foi a primeira a iniciar a pré-temporada, no final de dezembro, e o impacto com a paralisação foi sentido pelo elenco.
"É claro que atrapalha um pouco (a paralisação). Porque a gente já vinha desde dezembro numa pegada muito boa, trabalhando firme e forte. Mas infelizmente uma fatalidade aconteceu. Temos que estar agora, por fora, trabalhando para voltar à altura do que estávamos", exaltou Hereda, lateral-direito do Timbu.
O atleta alvirrubro também reconheceu momento que o mundo está passando e minimizou a previsão de volta dos campeonatos. Segundo Hereda, a situação pede união da população. "Eu acho que agora não é o momento de pensar nisso (nas competições). É o momento de se abraçar como nação, para ver o que podemos fazer de melhor para combater esse vírus, ficando em casa, seguindo as orientações da saúde, para que todos voltem bem e dê tudo certo", completou.
O Náutico precisou interromper suas atividades na reta final das competições, já que as mesmas haviam sido paralizadas. Mas só o adiamento do Estadual e Copa do Nordeste não foi motivo para a suspensão dos atletas. Como o número de pessoas envolvidas no dia-a-dia do clube, era perigoso para os próprios funcionários manter a rotina.
"É claro que a gente quer jogar, sempre estar jogando, é muito bom. Mas achei certo a paralização. É uma questão de saúde. A gente tem sempre que estar pensando no próximo e em nós mesmos, também. Achei muito sensata a decisão da comissão, da direção, do clube em si. Eu acho que agora é o momento de todos estarem bem para que dê tudo certo", pontuou Hereda.