Folga na tabela

Atletas do Náutico veem prós e contras de intervalo de dez dias entre jogos

Período grande foi gerado por conta do adiamento do jogo contra o Sampaio Corrêa, que aconteceria neste sábado (26). Assim, o Timbu só jogará na terça-feira (29), contra o Cuiabá

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 25/09/2020 às 8:14
CAIO FALCÃO/NÁUTICO
Simões já enfrentou o Operário-PR no Germano Krüger e sabe da força que o Fantasma tem em seus domínios - FOTO: CAIO FALCÃO/NÁUTICO

O Náutico encara um intervalo de dez dias entre o jogo contra a Chapecoense e o próximo, diante do Cuiabá. Deste período, oito dias é o total utilizado para atividades, tendo o clube até realizado um jogo-treino na última quinta-feira (24), contra o Íbis, e vencido por 3x0. Porém, esse período grande sem jogos traz diferentes visões dentro do próprio elenco. Se por um lado você quebra a sequência que a equipe vinha apresentando na competição, perdendo um pouco do ritmo de jogo, por outro, aprimora-se alguns conceitos táticos que só conseguem ser trabalhados com um intervalo maior como este.

“Acho que quando você adia um jogo, nunca é bom. Porque a gente já vem numa sequência boa de ritmo de jogo, de concentração elevada, e quando se adia um jogo, a equipe fica um tempo parada. E vamos ficar quase 10 dias sem jogar. Então acho que é ruim para nós jogadores e ainda mais para nossa equipe, que está evoluindo a cada semana, cada dia com os trabalhos do professor Kleina”, avaliou o lateral-esquerdo Wilian Simões.

A questão do aprimoramento tático é algo que não era possível na rotina de dois jogos por semana, com um intervalo de apenas três dias entre cada duelo. Mais uma vez tendo esse período, Gilson Kleina vai buscando alternativas para que o Náutico tenha mais variação de jogo. Possibilidade de fazer com esquemas - como o 4-4-2 e 4-3-3 -, trocas de peças que possam fazer funções diferentes dentro de campo, posicionamento, entre outras nuances. Assim, mesmo tendo a preferência por estar disputando essas partidas da Série B, o plantel entende a necessidade desses trabalhos específicos.

“O jogador quer estar jogando sempre, mas sabemos que o treinamento é muito importante, pois aprimoramos o que levamos para o jogo. Time que treina bem, joga bem. Acho que esses 10 dias de trabalho vão servir para aprimorar a parte física e tática. Buscar melhorar para o time crescer a cada dia e jogar ainda melhor do que estamos jogando”, destacou o volante Rhaldney.

“Por outro lado, vai ser bom que o professor vai implementar outros trabalhos que ele gosta de fazer e isso vai fazer com que nossa equipe evolua mais, como vem evoluindo. A gente chega para o jogo contra o Cuiabá com um patamar mais elevado. Isso é importante também, dá mais tempo para o professor trabalhar, ajustar algumas coisas, melhorar o que tem para melhorar, mas sabendo que, a cada jogo e cada semana, a equipe está evoluindo, a gente vai alcançar o ápice que o professor quer e vamos alcançar o objetivo que é chegar no G4 e não sair mais”, complementou Simões.

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