Dos volantes que o Santa Cruz conta no elenco, Bileu é sem dúvida o que tem o maior poder de marcação. Se não tem a facilidade para sair jogando de Paulinho, André e Tinga, o cabeça de área compensa com muita disposição e atua ao melhor estilo do 'cão de guarda', sempre postado na entrada da grande área, protegendo a zaga e impedindo os adversários de ingressarem com facilidade na defesa tricolor.
"Minha característica mais forte é a de marcar forte lá atrás. Sei que André, Paulinho e Tinga têm muita qualidade do meio para frente. Nesse último jogo (Ferroviário) falei que ia ficar mais atrás, mas Martelotte optou por eu sair mais para o jogo. Sendo que como tenho característica melhor na marcação, resolvi ficar atrás e proteger a zaga, pois vi que estava aberta, pois estávamos propondo o jogo. O meu intuito foi o de ajudar a zaga", explicou Bileu.
Em alguns momentos da partida, o volante tricolor reconhece que precisa chegar mais pesado para impedir o adversário de marcar o gol, mesmo que tenha de ser punido pela arbitragem. "Jogo de forma mais aguerrida. Marcação com contato. Creio que se for pra fazer uma falta e ajudar a equipe a não tomar o gol, vou fazer a falta independente de tomar amarelo ou não", contou.
Um dos poucos atletas do atual elenco tricolor que já havia trabalhado com Marcelo Martelotte - os dois trabalharam no próprio Santa Cruz, em 2015, e juntos conseguiram o acesso à Série A daquela temporada -, Bileu é considerado um dos homens de confiança do treinador. E, essa confiança, foi mostrada logo na estreia de Martelotte, quando o técnico coral escalou o volante para atuar improvisado na lateral direita.
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SÉRIE C
O Santa Cruz volta a campo no domingo (11), quando encara o Paysandu, às 18h, no estádio do Arruda, pela 10ª rodada da Série C. Para o confronto, o treinador coral deve manter a mesma formação que venceu o Ferroviário no último jogo, com: Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais, Elivelton e Leonan; Bileu, André e Tinga; Didira, Mayco Félix (Lourenço) e Pipico.
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