Moçambique extradita para o Brasil líder do PCC detido em Maputo

O narcotraficante deixou Moçambique no sábado a bordo de um avião militar brasileiro
AFP
Publicado em 19/04/2020 às 20:37
De acordo com a polícia, ele chegou a Moçambique em março. Foto: Foto: Reprodução/Facebook


Moçambique entregou ao Brasil um dos narcotraficantes mais procurados no país: Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como "Fuminho", detido na segunda-feira passada em Maputo e que foi preso neste domingo em uma prisão federal brasileira, informaram autoridades de ambos países.

O suspeito, detido por "entrada ilegal no território nacional", foi entregue às autoridades policiais brasileiras em "cumprimento a um mandato de prisão internacional", anunciou o ministério do Interior de Moçambique em um comunicado.

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O narcotraficante deixou Moçambique no sábado a bordo de um avião militar brasileiro, informou a polícia do país africano, que distribuiu à imprensa fotos do suspeito algemado.

O Ministério da Justiça brasileiro informou na tarde deste domingo que Dos Santos se encontra emuma prisão federal do país.

Um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), "Fuminho" estava foragido há maios de 20 anos, segundo a Polícia Federal brasileira.

Ele era era considerado "o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo", de acordo com a PF.

O narcotraficante foi detido durante uma operação organizada por policiais do Brasil e de Moçambique, com a participação da diplomacia brasileira, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) e da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA).

No momento da prisão, Gilberto Aparecido dos Santos estava com três passaportes - dois nigerianos e um falso, 100 gramas de maconha, 15 telefones celulares, um carro, 34.700 meticals (moeda moçambicana, US$ 500) e 5.000 rands (US$ 273) em dinheiro, informou em Maputo o porta-voz da polícia moçambicana, Leonardo Simbine.

De acordo com a polícia, ele chegou a Moçambique em março.

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