O movimento islamista armado Hamas anunciou, nesta quarta-feira (12), a morte de vários de seus comandantes em ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza.
Entre os mortos, estão Bassem Issa, chefe de seu braço militar na cidade de Gaza, a principal cidade do enclave, e "várias" autoridades militares de alta patente, informou o Hamas em um comunicado.
Ataques aéreos
Na última terça-feira (11), um bombardeio da Força Aérea de Israel destruiu um prédio de 13 andares na Faixa de Gaza usado pela liderança política do Hamas, grupo militante palestino que governa o enclave. Em resposta, o Hamas lançou foguetes contra os arredores de Tel-Aviv e deixou ao menos três pessoas feridas.
O ataque é o mais recente desdobramento no aumento da violência na região e ocorre depois de o Hamas matar dois israelenses com foguetes lançados de seu território na cidade de Ashkelon. Bombardeios israelenses já mataram ao menos 28 pessoas em Gaza.
Os confrontos, os mais graves dos últimos dois anos, começaram na sexta-feira, quando manifestantes palestinos e a polícia de Israel entraram em confronto na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.
Pela manhã, o premiê Binyamin Netanyahu prometeu ampliar as respostas ao Hamas, depois das mortes no sul de Israel.
Tensão em Tel-Aviv
O bombardeio israelense deixou os arredores do prédio sem luz. Em resposta, o Hamas e a Jihad Islâmica lançaram foguetes contra Tel-Aviv, uma das principais cidades de Israel, mais ao norte. O escudo antimísseis israelenses, o Domo de Ferro, impediu que os artefatos chegassem perto da cidade.
Ainda assim, pedestres tiveram de se abrigar quando as sirenes tocaram. Um foguete acabou caindo no subúrbio de Holon, ferindo três pessoas. Decolagens no Aeroporto Internacional Ben Gurion foram suspensas.
"Cumprimos a nossa promessa", disse em comunicado a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do Hamas. "Lançamos 130 foguetes contra o inimigo
Em meio ao aumento da violência, o governo americano pediu calma a israelenses e palestinos. (Com agências internacionais)