Um eclipse total da Lua aconteceu da noite do domingo (15) até a madrugada desta segunda-feira (16). O evento astronômico pôde ser visto em vários locais do mundo: na América do Sul e Central, parte da América do Norte, parte da Europa e parte da África.
O eclipse lunar acontece quando a Lua entra na sombra da Terra e o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados.
O fenômeno também é conhecido como Lua de Sangue, uma vez que o satélite fica com a aparência avermelhada. A cor da Lua muda no momento em que o satélite cruza a sombra da Terra.
De acordo com a tecnologista sênior do Observatório Nacional, Dra. Josina Nascimento, quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra.
Na penumbra, a sombra recebe luz de alguns pontos da fonte luminosa: neste caso, o Sol. Já a umbra é uma sombra que não recebe luz nenhuma da fonte luminosa.
“Quando a Lua entra na penumbra, temos um eclipse penumbral, quando entra em parte da umbra, temos um eclipse parcial e quando entra totalmente na umbra temos o eclipse total, quando a Lua fica ainda mais linda e avermelhada. Todo eclipse total passa pelas fases penumbral e parcial”, explica.
O eclipse lunar geralmente ocorre de duas a três vezes ao ano. Entretanto, o próximo eclipse total da Lua que poderá ser visto tão claramente como este no Brasil será de 25 para 26 de junho de 2029.