SUSPENSÃO

Donald Trump pressiona Facebook a reativar sua conta na rede social

O Facebook baniu Trump da rede social em 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão de apoiadores do ex-presidente ao Capitólio, em Washington

Cadastrado por

Filipe Farias

Publicado em 18/01/2023 às 21:03
Trump tem no Twitte 88 milhões de seguidores, mas conta também foi bloqueada após a invasão do Capitólio - MANDEL NGAN / AFP

Da AFP

Donald Trump está pedindo ao Facebook que reative sua conta na rede social, desativada há dois anos, informaram assessores do ex-presidente americano nesta quarta-feira (18), enquanto ele se prepara para sua terceira candidatura à Casa Branca pelo Partido Republicano.

O advogado de Trump, Scott Gast, disse em carta à Meta, controladora do Facebook, obtida pela AFP que a proibição "distorceu e inibiu drasticamente o discurso público". Ele pediu uma reunião para discutir o retorno de Trump à plataforma, onde o ex-presidente tinha 34 milhões de seguidores, argumentando que sua condição de principal candidato à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024 justifica o fim da proibição.

O Facebook baniu Trump da rede social em 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão de apoiadores do ex-presidente ao Capitólio, em Washington.

"Acreditamos que uma proibição contínua constituiria basicamente um esforço deliberado de uma empresa privada para silenciar a voz política do sr. Trump", argumentou Gast.

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Um comitê especial do Congresso americano recomendou em dezembro passado que Trump seja processado por seu papel nos incidentes de violência no Capitólio.

CONTA SUSPENSA NO TWITTER

A conta de Trump no Twitter, que tem 88 milhões de seguidores, também foi bloqueada após a invasão, fazendo com que o ex-presidente, 76, passasse a se comunicar com seus apoiadores por meio de sua própria plataforma, Truth Social, onde ele conta com menos de 5 milhões de seguidores.

O Facebook, com sede na Califórnia, havia indicado que revisaria a proibição contra Trump em 7 de janeiro, dois anos após a punição. "Anunciaremos uma decisão nas próximas semanas, de acordo com o processo que apresentamos", informou a empresa à AFP nesta quarta-feira.

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