Lolita, a orca que passou 52 anos em cativeiro, faleceu pouco antes de ser libertada.
O Miami Seaquarium anunciou sua morte na sexta-feira (18/8) através das mídias sociais, mencionando que, apesar dos cuidados médicos de ponta, acredita-se que ela tenha sucumbido a complicações renais.
O Seaquarium de Miami expressou seu pesar pela perda da orca de 57 anos e compartilhou um vídeo em homenagem a ela, agradecendo por inspirar a todos diariamente.
A instalação estará fechada no sábado (19/8), retomando as atividades no dia seguinte. A instituição expressou sua gratidão pelo apoio e pelas palavras carinhosas.
Meses antes, em março, depois de anos de advocacia, o Miami Seaquarium anunciou que havia estabelecido um "acordo formal" com a organização Friends of Lolita para transferir a orca para um santuário marinho no noroeste do Pacífico em um prazo de dois anos.
Veja o comunicado oficial:
Busca pela Liberdade
Lolita, uma das orcas mais antigas em cativeiro, foi objeto de campanhas de ativistas dos direitos dos animais por muitos anos, que defendiam seu retorno ao noroeste do Pacífico.
Contudo, havia preocupações sobre sua habilidade de se adaptar, dado seus diversos problemas de saúde em cativeiro.
Em 1970, Lolita foi uma das várias orcas capturadas de maneira brutal no estreito de Puget, próximo a Seattle. Durante este evento, cinco orcas, incluindo quatro jovens e um adulto, foram mortas, tornando-se um dos maiores ataques contra orcas selvagens já registrados.
Naquela ocasião, mais de 90 orcas foram cercadas e muitas acabaram falecendo ou sendo comercializadas para aquários e parques aquáticos.