ATAQUE EM ISRAEL

VÍDEO: Professor explica guerra em Israel e diz que situação tende a piorar

Bombardeio em Israel, neste sábado (7), deixou centenas de mortos e feridos, além de reféns

Cadastrado por

Raphael Guerra

Publicado em 07/10/2023 às 14:20 | Atualizado em 07/10/2023 às 14:23
Ataque em Israel deixa ao menos 22 mortos neste sábado (7) - MAHMUD HAMS / AFP

O ataque a Israel, orquestrado pelo movimento islâmico armado Hamas, neste sábado (7), é considerado um dos maiores sofridos pelo país nas últimas décadas. Há centenas de mortos, feridos e reféns. E a tendência, segundo o professor de geopolítica João Correia de Andrade, é de que os conflitos por disputa de territórios se intensifiquem.

Logo após as primeiras informações sobre o ataque surpresa com mísseis a Israel, o professor pernambucano fez uma live, por meio do Instagram, para falar um pouco sobre os conflitos históricos que envolvem Israel. 

"Não é primeiro conflito e não será o último. A guerra tende a se intensificar nos próximos anos, e agora pontualmente próximos dias. Sempre que grupos palestinos atacam Israel, existe reação por parte do Estado Judeu. No território da Faixa de Gaza, vão ter mortes, feridos e, na sequência, um período de calmaria", explicou.

"Mas o que acontece agora é diferente. Israel anunciou uma operação (após o ataque) e deve fazer uma incursão terrestre pela Faixa de Gaza. Mas antes disso vai ter que resolver problema das barreiras, que foram rompidas em diversos pontos", disse.

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"Nesse momento, Israel relembra os 50 anos da guerra do Yom Kipur, em 1973, quando sofreu grande ataque por parte de um grupo de países árabes no feriado religioso, conhecido como Dia do Perdão. Foi a pior guerra que já teve. Nesse tempo, houve vários conflitos, e Israel sempre venceu essas guerras recentes que participou, mas a Yom kipur foi a mais complexa que existiu", disse João.

ISRAEL IGNOROU ALERTAS SOBRE AMEAÇAS

O professor de geopolítica reforçou que Israel ignorou alertas sobre ameaças de ataques.

"Mais uma vez, Israel ignorou ameaça e foi pego de surpresa. Na verdade, a surpresa foi para a população, mas as autoridades de Israel, do serviço de inteligência, já tinham uma noção de que havia vulnerabilidade e de que isso tudo teria sido desprezado. O Hamas entrou em território israelense por terra, água e ar. Eles usaram parapente para sobrevoar. Voaram e desceram atirando. Filmaram e colocaram na internet", relatou o professor.

"O fato inédito é que sequestraram muitos israelenses. Entraram mais de 300, 400 militantes do Hamas, mataram muita gente e o governo de Israel parece que ficou em choque, ficou sem entender o que estava acontecendo. Parece que eles não acreditavam que o Hamas seria capaz de fazer isso", disse João. 

CONFIRA VÍDEO COMPLETO COM AS PONTUAÇÕES DO PROFESSOR SOBRE OS CONFLITOS:

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