Guerra

ONU se preocupa com o fornecimento de alimentos no conflito entre Israel e o Hamas

A organização teme o desabastecimento nas lojas da Faixa de Gaza e a deterioração dos alimentos, devido aos cortes de eletricidade

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AFP

Publicado em 08/10/2023 às 15:24
A guerra de Gaza, a quarta desde 2008 nesta faixa sob bloqueio israelense, destruiu 1.000 apartamentos, escritórios e empresas - MOHAMMED ABED/AFP

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) está "profundamente preocupado" com os problemas de acesso a alimentos básicos nas áreas afetadas pelo conflito entre Israel e o Hamas, especialmente na Faixa de Gaza, anunciou a agência da ONU neste domingo (08).

Em comunicado, o PMA, uma agência da ONU com sede em Roma, afirmou estar "profundamente preocupado com a rápida degradação da situação em Israel e no Estado da Palestina, e com o impacto deste conflito na população afetada".

"À medida que o conflito se intensifica, os civis, incluindo crianças e famílias vulneráveis, enfrentam dificuldades crescentes para acessar alimentos básicos. As redes de distribuição estão interrompidas, e a produção de alimentos está gravemente afetada pelas hostilidades", destacou o PMA.

A organização, que afirma ter reservas de alimentos prontas para distribuir às pessoas deslocadas ou em abrigos, "pede acesso humanitário seguro e sem obstáculos às áreas afetadas, pedindo a todas as partes que respeitem os princípios do direito humanitário".

O PMA também teme o desabastecimento nas lojas da Faixa de Gaza e a deterioração dos alimentos, devido aos cortes de eletricidade.

Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a suspensão do fornecimento de eletricidade, comida e outros bens de Israel para o empobrecido enclave com 2,3 milhões de habitantes, que já está sob um rigoroso bloqueio israelense há mais de 15 anos.

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O grupo islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou no sábado uma grande e inesperada ofensiva contra Israel - milhares de foguetes foram disparados, combatentes se infiltraram no território e israelenses foram capturados.

A resposta de Israel foi com um bombardeio direcionado à Gaza. De acordo com balanços provisórios, mais de 600 pessoas morreram desde sábado do lado israelense e mais de 300 do lado palestino.

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