O jornalista Antonio Martins, correspondente da Rádio Jornal em Portugal, falou no programa Passando a Limpo sobre a durante o terremoto que aconteceu no país.
Os sismos atingiram o grau de 5,3 na escala de Richter, abalando a região sul de Portugal na madrugada desta segunda-feira, 26, por volta das 5h11 do horário local.
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Antonio Martins comenta sobre o terremoto
O jornalista e sua família não chegaram a sentir os tremores de terra:
"Foi foi às 5 horas da manhã, mas eu não senti pois estava dormindo. Minha mulher, meu filho e outras pessoas com que eu conversei também não sentiram nada. Porque era muito cedo aqui".
Ele completa: "só aquelas pessoas que realmente acordam muito cedo para ir trabalhar ou que trabalham pela madrugada que sentiram. Por exemplo, os âncoras da CNN Portugal que sentiram no ar os tremores".
Terremoto histórico
O terremoto de hoje, 26 de agosto, foi de 5,3 na escala Richter considerado o maior desde 1969 (quando houve um tremor de grau 7).
O repórter disse aliviado: "não houve nenhuma morte Graças a Deus e também nenhuma perda patrimonial. Nenhum um prédio que tenha sido abalado ao ponto de cair ou de ter algum tipo de prejuízo maior".
O governo de Portugal, comandado pelo presidente da república Marcelo Ribeiro de Souza, se reuniu com o primeiro ministro para discutir e consideram o evento como um teste.
"Porque se espera há muito tempo um sismo muito de grande magnitude aqui em Portugal, né? Principalmente na região de Lisboa".
E o ouro do Brasil?
O repórter também comentou sobre o desastre histórico em que Lisboa foi destruída por causa de um terremoto:
"O grande trauma de Lisboa é 1755, né? Foi um terremoto de 9 graus na escala Richter, que depois foi seguido de um tsunami e grande incêndio. Isso destruiu a região baixa de Lisboa, a parte mais turística, e foi reconstruída pelo Marquês de Pombal.
"É nesse ponto que entra uma questão própria do Brasil, porque foi com o ouro, de Minas Gerais, do Brasil que se reconstruiu Lisboa".
Abalos sísmicos
Nas redes sociais, diversos vídeos viralizaram com o momento do terremoto:
"[os tremores] durou 4 segundos, parece ser rapidinho, mas durou uma eternidade para quem está sentindo na hora".