atualizada às 12h31 do dia 27 de junho de 2020
Na próxima terça-feira (30), haverá o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe. Na terceira e última fase, são vacinadas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes e mães no pós-parto (até 45 dias), professores das escolas públicas e privadas, pessoas com deficiência e adultos de 55 a 59 anos de idade. No entanto, no Recife, segundo a prefeitura do município, apenas cerca de 35% desses grupos, com exceção dos professores, se vacinaram contra a Influenza durante a campanha deste ano. Ainda segundo a prefeitura, o Recife já bateu a meta de cobertura vacinal dos idosos (139,6%), com mais de 250 mil vacinados, sendo cerca de 200 mil moradores do Recife e os outros residentes em outros municípios pernambucanos, e dos profissionais de saúde (90,7%). Ainda há cerca de 150 mil doses da vacina disponíveis nas unidades de saúde, que funcionam das 8h às 17h. É importante lembrar que a vacina contra gripe não protege contra o novo coronavírus.
Na capital pernambucana, há 132 unidades de saúde abertas para vacinação. A lista está disponível no site da Prefeitura do Recife. Até agora, mais de 488 mil pessoas já foram imunizadas.
Além do público-alvo da terceira fase da campanha, poderão receber a vacina os grupos das primeira e segunda fases da campanha que ainda não se imunizaram: pessoas idosas, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo.
A recomendação do Programa de Imunização do Recife é que, para agilizar a vacinação, os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). Além disso, parte do público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. As mães no pós-parto devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança.
Já os professores e os profissionais de saúde, por exemplo, devem levar comprovantes laborais, como crachás ou carteira de trabalho. As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Os portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo devem apresentar documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E).
Em Olinda, a Secretaria de Saúde do município convoca adultos entre 55 e 59 anos, pais e responsáveis de crianças com idades de seis meses a cinco anos, 11 meses e 29 dias e mulheres pós-parto (até 45 dias) para vacinação em toda rede de saúde municipal.
A finalidade do chamamento é também aproveitar a oportunidade para vacinar os outros grupos retardatários e atualizar a caderneta de vacinação. Segundo a prefeitura, há cerca de 50 unidades de saúde e a orientação é que a população procure a unidade mais próxima de casa.
Na primeira fase, destinada às pessoas com idades acima de 60 anos e profissionais da saúde, o município de Olinda ultrapassou as metas (90%) preconizadas pelo Ministério da Saúde, atingindo 107, 67% e 120,53% desses grupos, respectivamente.