Cerca de 45 estudantes começaram a ter aulas práticas nos Laboratórios Vivos de Ecotecnologias, no território de Suape. As aulas para qualificação profissional foram iniciadas nesta quinta-feira (8). Destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade social, o curso, com duração de 18 meses, reúne participantes de várias faixas etárias. Eles estão sendo preparados para desenvolver atividades agroecológicas, seja para consumo próprio ou para comercialização dos alimentos.
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“Estamos muito felizes com essa parceria. Os laboratórios exercem papel pedagógico de experimentação e construção de conhecimento para as famílias das comunidades, pois tudo é compartilhado e disseminado. A ideia é que aprendam as técnicas e apliquem no dia a dia, sendo protagonistas de todo o processo. É um espaço que serve de inspiração para todos os envolvidos”, afirmou Carlos Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape.
O curso é híbrido e as aulas teóricas acontecem de forma remota. A parte prática, que se encerra em outubro deste ano, chamada de “momento com a comunidade”, ocorre em três laboratórios implantados no território de Suape: Nova Vila Claudete, Engenho Massangana e Vila Nova Tatuoca.
“Estamos usando tecnologias alternativas, produtos orgânicos e trazendo técnicas novas para o dia a dia, com garrafas PET, pneus e trabalhando com o social. Não é só um curso, é uma interação com as pessoas. Estou muito feliz em fazer parte de tudo isso”, pontua a aluna Ivaneide Crispim, 39 anos.
Laboratórios
No início de 2020, Suape contratou o Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta) para implementação do programa de geração de renda e segurança alimentar em comunidades consolidadas do território da estatal. O projeto resultou na implantação de 5 laboratórios de agroecologia e de 5 ecotecnologias em comunidades rurais voltados à formação de pessoas carentes. As ações são combinadas previamente, em momentos de construção coletiva entre as famílias residentes na área do complexo e as equipes de Suape e do Serta.