Investigações

PF mira esquema de tráfico de drogas que utilizava clínicas médicas e odontológicas no Grande Recife

Operação cumpre mandados em Jaboatão e no Recife

Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 29/09/2021 às 8:23 | Atualizado em 29/09/2021 às 15:38
Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) deflagrou, nesta quarta-feira 29, a Operação Smile, com a finalidade de desarticular organização criminosa voltada à prática do tráfico de drogas ilícitas.

Foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de São Paulo, contra um suspeito de tráfico que estava foragido daquele estado. A polícia apreendeu cerca de R$ 100 mil.

O homem foi preso em um condomínio de luxo no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, e não teve o nome divulgado. A Polícia Federal aponta que o homem preso era um dos chefes de uma organização criminosa.

Foram cumpridos ainda cinco mandados de busca e apreensão - expedidos pela Justiça em Pernambuco - em Candeias, Cajueiro Seco e Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Além de Boa Viagem e Boa Vista, no Recife, sendo dois endereços residenciais e três clínicas odontológicas. Segundo a polícia, alguns dos líderes encontram-se foragidos e com residência num condomínio de luxo no Recife.

Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO
Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO
Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO
Operação Smile foi deflagrada em Pernambuco - POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO

Segundo a Polícia Federal, as investigações indicaram uma forte atuação de facções criminosas de projeção nacional em um esquema engenhoso para lavar o dinheiro do tráfico de cocaína, utilizando para isso clínicas médicas e odontológicas em São Paulo e Pernambuco com a finalidade de permitir a compra de insumos utilizados no refino da cocaína.

Segundo informações do Ministério Público de São Paulo, a quadrilha chegava a movimentar até R$ 1 milhão em um mês. A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema criminoso. A polícia também irá analisar o envolvimento dos funcionários e o conteúdo dos materiais apreendidos como documentos, celulares, alguns outros equipamentos, que passarão por perícia.

Os envolvidos irão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, e lavagem de capitais, cujas penas ultrapassam os 30 anos de reclusão.

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