CARNAVAL

Sem Carnaval, ladeiras históricas de Olinda ficam vazias no Sábado de Zé Pereira

Com a proibição do Carnaval pelo segundo ano consecutivo, o que era movimento virou vazio

Cadastrado por

Bruno Vinicius

Publicado em 26/02/2022 às 12:22
OLINDA Sítio histórico nem de longe viu a festa de antes da pandemia - WELINGTON LIMA/JC IMAGEM

*Com informações da repórter Simone Santos, da TV Jornal

As ladeiras do Sítio Histórico de Olinda amanheceram irreconhecíveis. Embora fosse o dia do Galo da Madrugada, o sábado de Zé Pereira já teria movimentação intensa de foliões na Cidade Alta. Com a proibição do Carnaval pelo segundo ano consecutivo, o que era movimento virou vazio. A reportagem da TV Jornal circulou pelas principais ruas do circuito carnavalesco, na manhã deste sábado (26), e encontrou apenas comerciantes tristes sem a realização da festa.

Um dos locais de encontros de blocos, troças e agremiações, a Rua de São Bento, em frente à Prefeitura de Olinda, só tinha um comerciante. Nem turistas estavam transitando pelo local. Um cenário diferente dos anos anteriores.

"Eu era carnavalesco eu mesmo trabalhando, amo de coração. Mas a vontade da gente mesmo dentro de uma lenda aqui teve tivesse um Carnaval no mundo inteiro. Por causa desse covid-19, a gente não pode ter Carnaval e a gente espera que no ano de 2023 tenha um Carnaval bem para brincar na cidade da gente de Olinda. Sem a máscara, com aquele sorriso bonito e a turma pulando, brincando, cantando a a cidade de Olinda", conta o comerciante Neomar Dionísio de Lima, que estava sozinho em frente à sede administrativa da cidade.

O vazio pelas ladeiras históricas se deve à proibição de festas entre essa sexta-feira (25) e a terça-feira (1º) por parte de decreto estadual. No dia 8 de fevereiro, o Governo de Pernambuco anunciou o cancelamento do ponto facultativo e a realização de todas as festividades em território estadual, ficando a cargo das prefeituras, também, em realizar suas próprias políticas contra possíveis aglomerações na época.

Solidariedade

O único "bloco" encontrado na cidade foi um mini trio elétrico solidário. Coordenado por Gustavo do Vale, o projeto estava entregando alimentos. "A gente atua de segunda a quinta-feira, levando café da manhã.  A gente tem ronda de alimento e tem ronda de saúde, que a gente leva assistência médica a esse pessoal que que vive na situação de rua Recife e Olinda", disse Gustavo.

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