VIOLÊNCIA

SHOW DE JOÃO GOMES RECIFE: Motorista de aplicativo foi baleado no evento

Homem foi atingido por um disparo de arma de fogo na região do abdômen no local onde acontecia o show de João Gomes no Recife. Ele está internado em estado grave

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 19/08/2022 às 9:47 | Atualizado em 19/08/2022 às 10:33
Show do cantor João Gomes é marcado por confusões e assaltos no Centro do Recife - DAY SANTOS/JC IMAGEM E REPRODUÇÃO DE VÍDEO/WHATSAPP

Um motorista de aplicativo de 35 anos está internado em estado grave desde que sofreu uma tentativa de latrocínio no show de João Gomes no Recife. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (17), enquanto a vítima estava trabalhando.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), que investiga o caso, o homem foi atingido por um disparo de arma de fogo na região do abdômen.

As informações iniciais são de que ele teria sido levado até o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da cidade, pelos amigos, dentro do próprio carro.

O suspeito de ter cometido o crime não foi identificado. A corporação informou que um inquérito policial foi instaurado e novas informações poderão ser fornecidas em momento oportuno.

Segundo o HGV, o paciente segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do serviço na manhã desta sexta-feira (19).

Violência em evento

O evento público, que aconteceu na Praça Rio Branco, onde está o Marco Zero do Recife, reuniu cerca de 150 mil pessoas, segundo a organização. O que era para ser uma noite de diversão, no entanto, acabou em pesadelo para muitos.

Isso porque foram registrados diversos roubos, furtos, arrastões, agressões e brigas no Centro da capital pernambucana durante o show.

 

Nessa quinta-feira (18), a Polícia Militar se manifestou sobre as ocorrências. Informou que havia 410 policiais nas ruas, da passagem de som, já na terça-feira, durante o espetáculo e a volta para casa, na noite de quarta-feira e madrugada da quinta. Veja o que a PM disse, por nota:

"Inicialmente, o planejamento operacional previa 362 PMs, mas foi reforçado com mais 48 profissionais durante a operação, de modo a ampliar a presença não apenas no local do espetáculo, mas em todas as pontes do entorno do Marco Zero, corredores viários, paradas de ônibus, terminais integrados e pontos estratégicos do Centro Expandido do Recife. Foram empregados batalhões de área e unidades especializadas da PMPE, a exemplo da Ciatur, Radiopatrulha, Choque, Cavalaria e BPTran.

As diversas modalidades de policiamento, entre a pé, motorizado e a cavalo, foram empregadas no terreno. Pela Polícia Civil, excepcionalmente para o show, foi ativado o plantão da Delegacia do Rio Branco e o efetivo da Central de Plantões da Capital estava à disposição dos cidadãos. Lá, foram registradas 12 ocorrências referentes ao evento, a maioria relativa a furto ou extravio de objetos. Das conduções realizadas pela PMPE, quatro resultaram em flagrante de delito na Ceplanc e outro flagrante foi lavrado na DP do Rio Branco.

Antes e após o show, o policiamento atuou protegendo a população e na garantia do espetáculo, seja na prevenção e repressão a ocorrências de brigas e possíveis furtos. Não foram verificadas ocorrências com uso de arma de fogo (há informações sobre a explosão de um transformador nas proximidades do Marco Zero), depredação do casario antigo ou das paradas de ônibus e estações do BRT. Em algumas ocasiões, foi verificado que grupos de jovens iniciavam corrida pelos acessos do show, buscando causar tumulto, mas o policiamento esteve presente e atuou para estabelecer a tranquilidade."

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