7 DE SETEMBRO: correria e relato de arrastão em Boa Viagem assustam banhistas no feriado

Com informações de Guga Matos, do JC, e Priscila Cavalcanti, da TV Jornal

Nesta quarta-feira (07), feriado da Independência do Brasil, tradicionalmente a Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, fica lotada. No início da tarde, banhistas foram surpreendidos com correria e relato de arrastão nas proximidades do edifício Acaiaca, um dos pontos mais procurados da orla.

Policiais militares, alguns com armas em punho, tentaram conter algumas pessoas.

A Assessoria de Comunicação da PM explicou, por meio de nota, que "o 19° BPM tomou conhecimento de um desentendimento envolvendo algumas pessoas, numa barraca na areia da praia de Boa Viagem. No momento do fato, populares se assustaram e teriam corrido", limitou-se a informar, sem dizer se houve algum detido.

Assustados, várias banhistas correram pela faixa de areia para se protegerem. Perto dali, no calçamento da Avenida Boa Viagem, houve um ato de apoio ao presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.

PREJUÍZO E CONFUSÃO NA PRAIA DE BOA VIAGEM

O comerciante Alex de Souza, dono de uma barraca perto do posto 7, teve um prejuízo de R$ 520. Segundo ele, clientes saíram sem pagar as contas e alguns rapazes levaram cooler e bebidas do seu estabelecimento.

"Quando começou a confusão, muitas pessoas correram, famílias com crianças. Meus funcionários ainda desceram para a areia para segurar alguns clientes. Os maloqueiros estavam com facas e paus para quebrar tudo", relatou Alex. Ele disse que confusão teve início antes do posto 7, quando um grupo de rapazes roubou uma outra barraca.

"Infelizmente o posto 7 está virando ponto de maloqueiros que vêm para consumir drogas e com intenção de roubar. Praia é lugar de diversão e não de gente roubando. Deveria haver um policiamento mais ostensivo da PM", comentou Alex.

"Ano passado, também no feriado de 7 de Setembro, tive prejuízo de R$ 625 por causa de arrastão. Esse ano de novo. Como será no próximo ano?", questionou. Ele defende um posto fixo de policiamento no local.